A Defesa Civil e a Guarda Municipal retomaram os trabalhos de resgate nos casos urgentes no Rio Grande do Sul, após a suspensão dos trabalhados pela Prefeitura devido ao mau tempo.
A chuva voltou em regiões do estado na tarde desta quarta-feira (8) e a ventania atrapalhavam a navegação dos barcos pelos rios e pelos bairros alagados.
Segundo alerta emitido pela Defesa Civil, os ventos poderiam ultrapassar os 90km/h.
O nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, segue baixando; apesar de estar 2 metros acima da cota de inundação; está mais de 30 centímetros abaixo do que já esteve nos últimos dias.
Subiu para 130 o número de desaparecidos no Rio Grande do Sul em meio à tragédia que atinge o estado, que permanece em situação de calamidade.
Ao menos 163 mil pessoas estão fora de suas casas e quase um milhão e meio de pessoas foram afetadas, de acordo com dados da Defesa Civil.
No Vale do Taquari, Porto Alegre e região metropolitana do RS, as operações de busca e resgate continuam, principalmente de pessoas que possam estar soterradas.
A Marinha enviou nesta quarta-feira (8) um navio, o maior da América Latina, para ajudar as vítimas das enchentes. A embarcação saiu do Rio de Janeiro com mais de trezentas toneladas de mantimentos, além de cerca de trezentos fuzileiros navais. Esse navio comporta o segundo maior complexo médico, com UTI e enfermaria.
Além deste, um Navio-Aeródromo, que deve chegar no sábado (11), e leva duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros por hora.