A Defesa Civil confirma 13 mortes por causa das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, e as prefeituras de Gramado, Serafina, Santa Cruz, Boa Vista e Candelária confirmam outras 11 mortes, o que elevaria o total para 24.
Nesta quarta-feira (01), o governador Eduardo Leite, em uma coletiva de imprensa, disse que este é o “maior desastre natural” que já aconteceu na região, superando a tragédia do Vale do Taquari, no ano passado, quando mais de 50 pessoas morreram.
O nível do Rio Taquari passou dos 30 metros e atingiu o maior da história nos municípios de Lajeado e Estrela, superando a marca das inundações de 2023 e a histórica cheia de 1941, quando as águas atingiram 29 metros.
Em Lajeado, o rio subiu tanto que já avança pela cidade e chega a uma distância de 1 km do leito. O hospital Bruno Born empilha sacos de areia para fazer uma barricada caso a água chegue ao local.
Em todo o estado, são cerca de 5 mil pessoas fora de casa, entre quem foi para casa de parentes ou para abrigos públicos que vêm sendo disponibilizados pelas prefeituras.
BARRAGENS
Há risco de rompimento de barragens por causa dos temporais. Na região central, a barragem de Dona Francisca registra uma vazão histórica e já foi acionado um plano de emergência.
Em Putinga, no Vale do Taquari, a prefeitura retirou pessoas da área Central do município devido ao risco de rompimento da barragem da cidade.
AULAS
A rede estadual de ensino suspendeu todas as atividades nesta quinta (02) e sexta-feira (03), informação que foi confirmada pelo governador do estado, Eduardo Leite.
Serão cerca de 700 mil alunos afetados. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, até o início da noite passada, havia 315 escolas, em 133 municípios, que foram afetadas de alguma forma pelas chuvas. Destas, 97 foram danificadas.
Na rede municipal de ensino, dezenas de municípios também informaram a suspensão das atividades até que haja condições de segurança para sair de casa.
