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Parentes lamentam morte de jovem israelense Alma Bohadana, de 22 anos

A menina caiu de uma altura de cerca de 15 metros na Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, na Região Central do Rio de Janeiro

Por Daniel Henrique

Alma estava hospedada em um hostel em Copacabana, na Zona Sul
Alma estava hospedada em um hostel em Copacabana, na Zona Sul
Divulgação

Doce, brincalhona, educada e gentil. Esses são alguns dos adjetivos usados por pessoas que conheceram a israelense Alma Bohadana, de 22 anos, durante a visita ao Brasil, que terminou com a morte dela, na última segunda-feira (6).

Ela caiu de uma altura de cerca de 15 metros na Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, na Região Central do Rio de Janeiro.

Alma estava hospedada em um hostel em Copacabana, na Zona Sul. Segundo o gerente do local, Lucas Freitas, ela manteve uma ótima relação com os outros hóspedes e com os funcionários.

Era uma menina super dócil, super gente boa. Na verdade, a grande maioria, são muito educados, vêm de férias. E ela era uma menina jovem, super legal, falava um pouco de espanhol, brincava com o pessoal na recepção, sempre muito educada, brincalhona, de boa assim, como todo jovem animado que está de férias.

O gerente também conta que, no dia da morte, Alma chegou a convidar outros hóspedes do hostel com quem fez amizade para um passeio ao Cristo Redentor. Lucas Freitas diz que a maioria já conhecia o monumento, mas o também israelense identificado como Dan Hen aceitou o convite.

O israelense é um povo muito unido, assim como o brasileiro, gosta de conversar, brincar. Ainda mais quando eles estão de viagem em outro país, eles ficam um pouco inseguros, ainda mais jovens. Então rapidamente quando eles chegam no hostel, qualquer pessoa que fala o idioma deles ou fala inglês, eles aproximam, fazem amizade. E ali não foi diferente. O rapaz que tava não conhecia antes, mas rapidamente fez amizade. Naqueles dois primeiros dias já conversaram e aí, logicamente, quando ela foi fazer o passeio, ela convidou 'ah, quem quer ir?'. E aí foi isso.

Dan Hen já prestou depoimento à Polícia Civil. Ele disse aos agentes que um carro teria se aproximado e assustado a dupla. Na tentativa de fugir, Alma teria corrido para a mureta e se desequilibrado. A Delegacia de Homicídios da Capital, que investiga o caso, não descarta nenhuma linha de investigação.

O gerente do hostel, Lucas Freitas, diz ainda que, após o episódio, o israelense ficou abalado.

Veio até conversar com a gente, tá bastante abalado. É um jovem né, pra qualquer pessoa seria traumatizante mas é um garoto novo. Ele fez questão de acompanhar a procura dos pertences, a entrega, falar com a família. Bastante emotivo, bastante chateado com tudo. Foi bem solícito, a todo momento querendo ajudar, bem preocupado pela situação.

A Delegacia de Homicídios segue ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança para esclarecer o caso.

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