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Número de mortos em enchentes no RS sobe para 95; 401 cidades foram afetadas

No total, 1.408.993 pessoas foram afetadas pela tragédia

da Redação

Vista aérea de Canoas (RS) alagada por causa das chuvas
Vista aérea de Canoas (RS) alagada por causa das chuvas
Amanda Perobelli/Reuters

Ao menos 95 mortes foram registradas nas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil estadual às 18h desta terça-feira (7). Há ainda 362 feridos, 131 desaparecidos e 4 óbitos em investigação. 

Já são 401 municípios afetados, 48.297 pessoas em abrigos e outras 159.036 desalojadas. No total, 1.443.950 pessoas foram afetadas pela tragédia. 

Repasse de R$ 1 bilhão

A segunda-feira (6), no Palácio do Planalto, foi de reuniões para decidir as primeiras liberações de dinheiro da União para o Rio Grande do Sul. Serão pelo menos R$ 580 milhões direcionados a emendas de parlamentares gaúchos e mais R$ 80 milhões do Fundo Nacional de Segurança, além de uma medida provisória anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Esse é o pensamento do Lira, é o pensamento do Pacheco, é o pensamento do governo, é o pensamento dos ministros. Nós vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que a gente contribua com a recuperação do estado, com a melhoria da vida das pessoas, facilitar, naquilo que a gente puder facilitar, obviamente dentro da lei, a vida do povo gaúcho”, disse Lula.

Decreto da Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (6) o projeto de decreto legislativo (PDL) 236/2024 enviado pelo governo federal que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul até 31 de dezembro de 2024. A medida ainda deve ser aprovada pelo Senado. 

Com isso, os limites e prazos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal poderão ser suspensos, facilitando e acelerando o repasse de recursos federais para o estado afetado por enchentes, na maior crise climática de sua história. O dinheiro usado nessa finalidade também não estará sujeito à limitação de empenho.

A medida também permite ao Rio Grande do Sul e a seus municípios ampliar operações de crédito e o recebimento de transferências voluntárias. 

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