Pesquisadores descobrem como fazer a reprodução artificial do pirarucu; assista ao Giro Brasil

Reproduçaõ artificial do pirarucu, quiabo está mais caro na Bahia e a erva-mate ganha IG

Cientistas da Embrapa Pesca e Aquicultura, de Tocantins, deram um passo importante na reprodução artificial do pirarucu, espécie amazônica ameaçada de extinção e altamente valorizada na gastronomia e até pela indústria da moda. Pela primeira vez, foi possível analisar e descrever as células espermáticas do peixe e comprovar a viabilidade de coleta de sêmen, avanço considerado essencial para garantir a oferta de alevinos e atender à crescente demanda do setor produtivo por uma reprodução artificial (fora do corpo do animal), como ocorre com outras espécies de peixe criadas em cativeiro.

Diferentemente da tilápia, por exemplo, cuja reprodução em cativeiro já está consolidada há anos, a domesticação do pirarucu é um dos maiores desafios da ciência. Ainda hoje boa parte do setor produtivo realiza a sua reprodução de forma natural. Estima-se que, em um universo de 10 a 15 casais formados em uma propriedade, três ou quatro irão se reproduzir a cada ano.

Agora, os cientistas querem consolidar um protocolo para a reprodução artificial da espécie, para que a oferta de alevinos seja constante ao longo do ano. 

Mais notícias

Carregar mais