384 pessoas foram vacinadas na estratégia de casa em casa em áreas rurais de Campinas

Secretaria abordou 1.645 pessoas neste período e manterá ações deste tipo nas próximas semanas

*Daniel Rosa

384 pessoas foram vacinadas na estratégia de casa em casa em áreas rurais de Campinas
1.261 pessoas abordadas nas casas já estavam imunizadas, não houve recusa
Daniel Ribeiro/PMC

A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) vacinou 384 pessoas contra a febre amarela nos quatro primeiros dias de uso da estratégia de imunização de casa em casa. As doses foram aplicadas nas áreas rurais de abrangência de 11 centros de saúde (CSs) no período entre os dias 5 e 8 de fevereiro, quando foram abordadas 1.645 pessoas em 586 imóveis. 

As equipes de saúde constataram que 1.261 pessoas abordadas nas casas, e que não foram vacinadas, já estavam imunizadas. Não houve nenhuma recusa. O balanço inclui uma ação especial realizada no sábado, 8, na área rural do CS Carlos Gomes. “É preciso que a população toda esteja vacinada, principalmente as pessoas que vivem mais próximas à zona rural", destacou o prefeito de Campinas, Dário Saadi.  

Segundo a Prefeitura, a estratégia de vacinação domiciliar chegará às áreas rurais contempladas por 26 centros de saúde até o fim desta semana. Os 11 que já iniciaram foram: Carlos Gomes, Jardim San Diego, Vila 31 de Março, Taquaral, Joaquim Egídio, Sousas, União dos Bairros, São Cristóvão, Parque Floresta, Village e Santa Rosa. Pelo menos 40 bairros foram visitados pelas equipes. 

Já os outros 15 CSs que participarão da mobilização são: Barão Geraldo, Jardim Eulina, Jardim Santa Mônica, Parque Santa Bárbara, Jardim Paranapanema, Vila Orozimbo Maia, Vila Ipê, Jardim Esmeraldina, Jardim São Vicente, Jardim São Domingos, Jardim Nova América, Parque da Figueira, Carvalho de Moura, Campina Grande e Jardim São Cristóvão. 

A Pasta encontrou em 20 de janeiro um macaco morto na região do Carlos Gomes que testou positivo para febre amarela. Este animal não é transmissor, mas, sim, vítima da doença. A presença de primatas doentes serve como "alerta" aos órgãos da saúde sobre a circulação do vírus, uma vez que quando contaminados eles dificilmente sobrevivem. 

Já em 6 de fevereiro a Saúde confirmou a primeira morte de residente em Campinas provocada por febre amarela neste ano. O caso, único desde janeiro, refere-se a um homem de 39 anos que residia em área rural de Sousas, onde o risco de transmissão da doença é maior. 

O óbito ocorreu em 3 de fevereiro e a causa foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, no dia 6. O homem não era vacinado contra febre amarela. 

Ele chegou a receber assistência em saúde na cidade de Jaguariúna, onde ficou internado. Na ocasião ele apresentava sinais hemorrágicos e insuficiência renal. A Secretaria de Saúde de Campinas lamenta o óbito e se solidariza com a família. 

 *Estagiário sob supervisão

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