As ações de retirada dos peixes mortos das lagoas do Tanquã, em São Pedro (SP), atingidas pela descarga irregular de resíduos no Rio Piracicaba, já coletaram 70,44 toneladas de peixes mortos, desde a última quarta-feira (17), quando teve início a operação Pindi-Pirá, criada pela Prefeitura de Piracicaba (SP). Os trabalhos seguem nesta segunda-feira (22).
Neste domingo (21), a Defesa Civil do Estado de São Paulo, a Defesa Civil de Campinas e também de Santa Bárbara d'Oeste se juntaram à força-tarefa, que também conta com a ajuda de moradores locais, o que ajudou no cresciemnto rápido da quantidade de resídios recolhidos, segundo a prefeitura.
Ainda de acordo a Prefeitura de Piracicaba, entre as toneladas de peixes recolhidos estão várias espécies, como dourados, mandis e curimbatás. As ações de retirada são executadas por meio de maquinário, entre eles dois tratores aquáticos, além de embarcação de areia, escavadeira e retroescavadeira e barcos menores.
Os tratores aquáticos retiram os peixes mortos do rio e transferem para uma embarcação de areia. Depois de cheia, a embarcação segue para uma rampa montada na propriedade de um pescador que auxilia na operação. Em seguida, os peixes são retirados da embarcação com uma escavadeira e uma retroescavadeira os coloca em caminhões, que levam o material até um aterro sanitário, em Piracicaba (SP), para descarte correto.
Atendendo a uma solicitação da Defesa Civil do Estado de São Paulo, a Defesa Civil de Campinas começou a prestar apoio à operação neste domingo (21) e segue ajudando nesta segunda (22), na cidade de São Pedro (SP), para a retirada de peixes no Rio Piracicaba.
De acordo com o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, há dois drones e cinco agentes da cidade de Campinas para ajudar na retirada dos peixes mortos. “É uma ação inédita para a nossa equipe para tratar desta uma questão ambiental bastante grave”, explica Furtado.