A Justiça converteu em medidas restritivas a pena do homem acusado de enterrar vivo o cão Menino Bento, às margens da rodovia Antônio Romando Schincariol, entre Boituva e Tatuí, no dia 12 de setembro de 2021.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o réu Carlos Alberto Pereira Gomes foi condenado à pena de dois anos de reclusão, a ser cumprida em regime inicial aberto. A pena foi convertida para duas medidas restritivas:
1- Prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas a serem determinadas pelo juízo da execução, na razão de uma hora por dia de condenação.
2- Prestação pecuniária, no valor de cinco salários mínimos, revertida em favor da ONG Uipa de Itapetininga, com o fim de ressarcir ainda que parcialmente, os danos patrimoniais suportados por essa.
Enterrado vivo
Em setembro do ano passado, o caso do menino Bento, que tinha seis anos à época, foi encontrado por um casal de Itapetininga, que passava pela rodovia.
Segundo o boletim de ocorrência, o casal viu um homem com uma enxada na altura do quilômetro 28 e estranhou a situação. O homem foi questionado e fugiu do local. Moradores chegaram ao local, também, e todos viram um monte de terra e localizaram o cachorro que estava agonizando. O cachorro estava com um corte profundo no pescoço.
Após receber tratamentos pela ONG Uipa, Ambulatório Municipal Pet de Itapetininga e uma clínica em Botucatu, e passar por cirurgias, ele foi adotado por uma família de São Paulo.
A presidente da ONG Uipa, Fernanda Nery, fala mais sobre o assunto:
Imagens: Divulgação
Edição: Eduardo Bartels