A Prefeitura de Campinas (SP) informou, na manhã desta quarta-feira (29), que a cidade entrou em Estado de Atenção pelo excesso de chuva registrado nas últimas 72 horas. O índice pluviométrico - que mede chuvas acumuladas - chegou em 103,1 mm.
A Defesa Civil de Campinas registrou, nesta terça-feira (28), 27 ocorrências por conta da chuva. Foram 12 alagamentos de imóveis e 13 quedas de árvores e galhos. Também houve registro de alagamento e erosão em via pública e risco de queda de muro.
A região leste de Campinas (SP) foi a mais atingida com 13 ocorrências, seguida pela região sudoeste, com sete ocorrências. Das 13 ocorrências de quedas de árvores, cinco foram resolvidas com a liberação da via pela Secretaria de Serviços Públicos. As demais estão em andamento.
Estado de Atenção
O coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, explica que quando o volume de chuva ultrapassa os 80 mm acumulados é considerado Estado de Atenção porque aumenta muito o risco de alagamentos, quedas de árvores, deslizamentos, desabamentos e quedas de muros.
A saturação do solo pelo grande volume de água acumulada amplia os riscos de deslizamento de terras e desabamento de imóveis, por isso, podem também ser realizadas interdições preventivas em decorrência das vistorias preventivas das equipes da Defesa Civil.
Plano de Contingência
Campinas tem um Plano de Contingência, que trabalha com quatro níveis de alerta. Cada um deles desencadeia uma ação específica. São os seguintes:
Nível 1 - Estado de Observação, quando chove até 80 mm, e há um acompanhamento dos índices pluviométricos;
Nível 2 - Estado de Atenção, quando o índice pluviométrico fica acima de 80,1 mm e são realizadas vistorias de campo em áreas de risco;
Nível 3 - Estado de Alerta, com remoção preventiva da população das áreas de risco iminente indicadas pelas vistorias;
Nível 4 - Estado de Alerta Máximo, deflagra a remoção de toda a população que mora em áreas de risco.