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Após morte, atividades do Centro de Paraquedismo de Boituva são suspensas

Nesta semana, aluno de paraquedismo morreu ao cair sobre o telhado de uma casa na cidade

Cida Haddad

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Acidente com paraquedista foi na terça-feira
Divulgação

As atividades no Centro Nacional de Paraquedismo (CNP) de Boituva (SP) estão suspensas por tempo indeterminado após decisão judicial desta sexta-feira (22) que determinou a imediata proibição de lançamentos e voos sobre áreas urbanas na cidade.  

Representantes do CNP citaram “a necessidade de complexa readequação da operação de paraquedismo com as aeronaves, pilotos, escolas, RTAs e instrutores”. A suspensão ocorre após a morte do aluno de paraquedismo Andrius Jamaico Pantaleão, que caiu sobre o telhado de uma casa na terça-feira (19).

As causas da morte são investigadas pela Polícia Civil e, nesta semana, o delegado Emerson Jesus Martins fez uma representação judicial pedindo a proibição de lançamentos e voos nos centros urbanos. 

Na decisão da Justiça é citada “liminarmente a proibição imediata de todas as escolas de lançamento de paraquedistas, bem como voos em áreas urbanas da cidade de Boituva/SP, sob pena de multa diária no valor de 50.000,00 (cinquenta mil reais) para que se evite que pessoas, coisas, objetos e aviões caiam, literalmente, sobre a cabeça e residência dos munícipes, protegendo-se, dessa forma, a salubridade dos cidadãos boituvenses, oferecendo-se mais segurança a todos”. 

Ainda de acordo com a decisão, “tendo em vista que a vítima fatal era aluno da ‘Escola Wow’ nos termos da manifestação do Ministério Público, determino a suspensão de suas atividades, até a vinda do laudo pericial requisitado”. 

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