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Bloco Depois a Gente se Vira abre Carnaval em Sorocaba

Desfile é a partir das 22h30 nesta sexta-feira

Bloco Depois a Gente se Vira abre Carnaval em Sorocaba
Concentração é na avenida Dr. Eugênio Salerno
Divulgação

Após dois anos sem sair às ruas, devido à pandemia de covid-19, o Bloco Depois a Gente se Vira abre, nesta sexta-feira (17/02) o carnaval de rua sorocabano, como já é tradição na cidade. A concentração será na avenida Dr. Eugênio Salerno, 396, a partir das 19 horas, e o desfile, a partir das 22h30, segue pela Eugênio Salerno, Praça Nove de Júlio, ruas Moreira César e Cesário Mota, até a Praça Frei Baraúna, onde termina o percurso.

Considerado o mais antigo de Sorocaba, o Depois a Gente se Vira realiza seu 34º desfile. Criado pelo primeiro proprietário do Bar Depois, o professor Nilo Seiffert, e pelo amigo, o professor José Orivaldo Simonetti, junto com antigos frequentadores do bar, o Bloco foi inspirado pela Banda de Ipanema - criada pelos jornalistas de "O Pasquim". Assim como sua fonte de inspiração, o Depois também desfila de forma independente, sem cordas, e tendo como regra a diversão e a irreverência.

 O desfile é acompanhado de trio elétrico e pelo o som da banda Samba Rasgado, com muito samba e marchinhas carnavalescas que embalam a concentração. Durante o trajeto, o vocalista Marcelo Theto é o responsável por entoar os versos do samba já conhecido dos foliões e foliãs: "Delira, Oh Delira! Delira nessa noite de emoção. Esqueça todas as tristezas da vida. Depois a Gente se Vira".

 Homenagem

 Há alguns anos, o Bloco passou a ser gerido pela Associação Cultural Bloco Depois a Gente se Vira e a, anualmente, homenagear um personagem ou grupo da classe artística sorocabana, que ilustra a camiseta comercializada como forma de ajudar nas despesas para a saída do desfile.

 Neste ano, a homenageada é Ana Maria Duarte, artista plástica, atriz, diretora de teatro, professora de arte-educação e poeta. Ana Duarte é uma artista inconformada, que faz de sua vida uma ode à arte, produzindo peças que indicam do que ela é feita: de amor à cultura e às pessoas carentes de arte.