Campinas confirmou mais cinco casos de monkeypox nesta quinta-feira (18), de acordo com o boletim da Secretária de Saúde do município. Com isso, a cidade passa a contar com 38 confirmações da doença, sendo 21 importadas e 17 autóctones.
Os pacientes, 35 homens e 3 mulheres, têm entre 22 e 57 anos. Dezessete deles saíram do isolamento. Os outros 21 pacientes contam com acompanhamento ambulatorial, sem gravidade e com boa evolução.
O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos Centros de Saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.
O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;
- Caroço no pescoço, axila e virilhas;
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Calafrios;
- Cansaço;
- Dores musculares.
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.
Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.
Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.
- Evitar contato direto com lesões características;
- Lavar com frequência as mãos ou usar álcool em gel;
- Limpar com frequência as superfícies de alto contato;
- Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas;
- Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração;
- Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.
*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.