A Secretaria de Saúde de Campinas (SP) confirmou na tarde desta terça-feira (11) mais duas mortes por dengue. Com isso, o total subiu para 37 neste ano. Desde 1º de janeiro foram registrados 106.518 casos da doença na cidade.
As novas mortes foram registradas entre 3 e 6 de maio, sendo elas:
- Mulher, 35 anos, com comorbidades. Atendida na rede pública e moradora da área de abrangência do CS Floresta. Ela teve início dos sintomas em 28 de abril e o óbito ocorreu em 3 de maio.
- Homem, 83 anos, com comorbidades. Atendido na rede pública e morador da área de abrangência do CS Lisa. Ele teve início dos sintomas em 30 de abril e o óbito ocorreu em 6 de maio.
Assim como em todas as situações de casos registrados, a prefeitura afirma que medidas preconizadas foram desencadeadas nas regiões onde residiam as pessoas que morreram: controle de criadouros, busca ativa de pessoas sintomáticas e nebulização para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
Prevenção
A melhor forma de prevenção contra a dengue é eliminar qualquer acúmulo de água que possa servir de criadouro, principalmente em latas, pneus, pratos de plantas, lajes e calhas. É importante, ainda, vedar a caixa d'água e manter fechados vasos sanitários inutilizados. Além disso, é importante usar repelente.
Os principais sintomas da doença são:
- Febre alta > 38.5ºC.
- Dores musculares intensas.
- Dor ao movimentar os olhos.
- Mal estar.
- Falta de apetite.
- Dor de cabeça.
- Manchas vermelhas no corpo.
A pessoa que tiver febre deve procurar um centro de saúde imediatamente para diagnóstico clínico. “Não banalize os sintomas e também não realize automedicação”, alerta a prefeitura.
Já quem estiver com suspeita de dengue ou doença confirmada e apresentar sinais de tontura, dor abdominal muito forte, vômitos repetidos, suor frio ou sangramentos deve buscar o quanto antes por auxílio em pronto-socorro ou em UPA.
"A gravidade por dengue se dá, principalmente, na fase que a gente considera crítica, quando a pessoa deixa de ter febre. É diferente de outras viroses. Nesse momento, as pessoas devem estar muito atentas se melhoram ou se começam a ter algumas alterações, como muitos vômitos, algum sinal de sangramento, por exemplo, na gengiva, ou se a mulher menstruada começa a ter um maior volume, tem aquela sensação de desmaio e começa a se sentir mais indisposta. Essas pessoas têm que voltar imediatamente para a assistência médica para fazer hidratação, muitas vezes, na veia. Uma outra questão que faz a pessoa ter um desfecho favorável é conseguir beber a quantidade de líquido prescrita, que são 60 mL por quilo de peso. Isso é qualquer líquido e um terço disso em sais de hidratação", alertou a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Andrea von Zuben.