Campinas confirma mais sete casos de monkeypox e soma 27 infectados

Apesar do nome "varíola dos macacos", como a doença é comumente traduzida, o surto atual da doença não tem relação com nenhum primata

*Rafaela Oliveira

Pessoas infectadas devem permanecer isoladas por cerca de 21 dias. Reprodução
Pessoas infectadas devem permanecer isoladas por cerca de 21 dias.
Reprodução

A Prefeitura de Campinas confirmou nesta quinta-feira (11) mais sete casos de monkeypox. Até o momento, o município tem 27 confirmações da doença, sendo 14 contraídos fora do território nacional e 13 autóctones, ou seja, os pacientes não têm histórico de viagem ou tiveram contato com alguém que viajou para países com casos da varíola dos macacos.

Os pacientes, vinte e cinco homens e duas mulheres, têm entre 22 e 57 anos. Treze deles saíram do isolamento. Os outros quatorze permanecem em acompanhamento ambulatorial, segundo a Secretária de Saúde, sem gravidade e com boa evolução.

O atendimento para os pacientes com suspeita da doença está disponível nos centros de saúde, prontos-socorros, pronto atendimentos e no Centro de Referência em IST, HIV/Aids e Hepatites Virais.

Sintomas

O principal sintoma é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus;


  • Caroço no pescoço, axila e virilhas;
    Febre;
    Dor de cabeça;
    Calafrios;
    Cansaço;
    Dores musculares.

    Pessoas infectadas devem permanecer isoladas até que as “casquinhas” das lesões caiam, o que demora cerca de 21 dias.

    Os contatos próximos devem monitorar o aparecimento de sintomas e evitar o contato físico com outras pessoas.

    Cuidadores e familiares não devem tocar em lesões e ter cuidado ao manipular roupas, lençóis e toalhas que foram usados pela pessoa infectada.

    Prevenção
    Evitar contato direto com lesões características.
    Lavar com frequência das mãos ou uso de álcool em gel.
    Limpar com frequência as superfícies de alto contato.
    Usar máscara em locais com aglomerações de pessoas.
    Evitar situações de contato físico pele a pele em ambientes com aglomeração.
    Usar fontes confiáveis para ter informações sobre a doença.

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.