Carros de luxo e R$ 485 mil são apreendidos pela PF na região de Campinas

Três suspeitos foram presos em bairros nobres da cidade durante operação contra contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas

Por Rafaela Oliveira

Carros de luxo e R$ 485 mil são apreendidos pela PF na região de Campinas
Veículos de luxo apreendido
Guilherme Selegato/ Band Mais

A Polícia Federal (PF) apreendeu carros de luxo e R$ 485 mil em espécie, durante uma operação contra lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas, em bairros nobres de Campinas (SP). Três pessoas foram presas na metrópole, do total de sete prisões da ação realizada em outros estados também. 

Os R$ 485 mil em dinheiro foram localizados no bairro Taquaral. Carros de luxo, entre eles um Porsche, um modelo Jeep Renegade e um Nissan Frontier, foram apreendidos e encaminhados para a Delegacia da PF de Campinas.

A operação ‘Match Point’ (“ponto decisivo”, em tradução livre do inglês) faz parte de uma investigação da PF de Florianópolis (SC). Foram 250 policiais na operação, para cumprir 49 mandados de busca e apreensão e 33 de prisão preventiva. Na Região Metropolitana de Campinas, foram cumpridos mandados em Campinas (4), Hortolândia (1), Sumaré (1), Limeira (3), Piracicaba (3) e São Pedro (1).

De acordo com a Polícia Federal, um dos líderes da organização criminosa foi preso no Rio de Janeiro. Ele é um cidadão islandês, residente no Brasil. Por conta disso, a investigação contou com cooperação internacional, por meio da interpol e Europol.

A partir das investigações, 43 contas de pessoas físicas foram bloqueadas e 57 bens apreendidos, entre imóveis, veículos e embarcações. No total, as apreensões podem chegar a mais de R$ 150 milhões.

As investigações apontam dois grupos criminosos com ramificações em diversas cidades, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.

Os crimes investigados são lavagem e ocultação de bens, organização criminosa e tráfico internacional de drogas. De acordo com a Polícia Federal, as penas podem chegar a mais de 40 anos de prisão. A investigação ainda segue em andamento.