Um casal, uma motorista de van escolar e o filho dela, foram conduzidos ao 2º Distrito Policial de Limeira (SP), na manhã desta terça-feira (18), após uma briga de trânsito. O desentendimento teve início na tarde de ontem (17), em frente à Escola Arlindo de Salvo, no bairro Jardim Palmeiras, e continuou na manhã de hoje (18), até que uma equipe da guarda conduziu todos os envolvidos na confusão à delegacia.
Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), que atendeu a ocorrência, a confusão teve início porque a mãe de uma criança estacionou o carro numa vaga exclusiva para embarque e desembarque de veículos escolares, sob a justificativa que não demoraria para buscar a filha que se machucou na escola. No entanto, quando ela tentou retirar o carro, percebeu que os motoristas das vans estacionaram próximo ao carro dela, que ficou sem ter como sair. Diante disso, teve início uma discussão, pois os motoristas mandaram ela aguardar, afirmando que não abriram espaço para retirar o carro naquele momento.
Durante a confusão, de acordo informações obtidas pela corporação, uma motorista de van escolar teria começado a xingar a mãe, resultando em uma briga física envolvendo ambas. O filho da motorista da van também teria se envolvido na confusão, mas ele alega que só tentou apartar a briga.
Na manhã desta terça-feira (18), o marido da motorista do carro que estacionou na vaga indevida levou a filha à escola e se deparou com o filho da motorista da van, envolvido na confusão do dia anterior. Ao questioná-lo sobre ter segurado sua esposa durante a briga, o filho da motorista negou a acusação.
No entanto, segundo o marido da motorista, a discussão se intensificou e, após estacionar o veículo, o filho da motorista da van teria avançado contra o carro, empurrando-o contra uma lixeira de concreto e saiu da van com uma faca em punho, mas populares tiraram a faca e o objeto não foi localizado. O motorista da van alegou que empurrou o carro com medo do homem estar armado.
Ainda segundo a GCM, o homem afirmou que seu outro filho, de 6 anos, estava no banco traseiro do carro, mas não se feriu. Ele também declarou que o motorista da van estava transportando crianças no momento da colisão.
O motorista da van alegou que, ao ser abordado pelo marido da motorista, foi acusado de ter ajudado a mãe segurando-a para agredir a mulher no dia anterior e que ainda teria sido ameaçado de morte. Temendo que o homem estivesse armado, ele afirmou ter saído com a van, arrastando involuntariamente o carro, ainda afirma que van estava somente ele e a monitora e já teria entregado todas as crianças na escola.
A GCM foi acionada, ouviu as partes envolvidas e conduziu todos ao 2º Distrito Policial, onde o caso foi apresentado ao delegado. A ocorrência segue em andamento.
*Estagiário sob supervisão
