Castramóvel de Campinas inicia hoje agendamentos no Carlos Gomes e Gargantilha

Estão disponíveis 800 vagas para castração gratuita de cães e gatos na região

Por Rafaela Oliveira

Castramóvel de Campinas inicia hoje agendamentos no Carlos Gomes e Gargantilha
Agendamentos devem ser realizados presencialmente na praça Santo Lunardelli
Divulgação/Prefeitura de Campinas

O Castramóvel de Campinas (SP) realiza nesta terça (4) e quarta-feira (5) o agendamento para castração e microchipagem gratuita de cães e gatos de moradores dos bairros Carlos Gomes e Gargantilha. Estão disponíveis 800 vagas. 

Os agendamentos devem ser realizados presencialmente na praça Santo Lunardelli, no bairro Carlos Gomes. O horário de atendimento é das 9h às 12h, ou das 13h às 16h, ou até acabarem as vagas. É necessário ser maior de 18 anos e apresentar documentos pessoais (RG, CPF) e comprovante de residência. 

As cirurgias serão realizadas entre os dias 17 e 20 de abril por profissionais do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA). Em nota a prefeitura afirma que novas ações como esta ocorrerão em outros bairros e regiões da cidade durante o ano.  

Castrar é um ato de amor 

A esterilização ajuda a prevenir doenças como tumores de mama, útero, próstata, testículos, e outras enfermidades, evita o sofrimento desnecessário do animal e ainda impede gastos elevados com os tratamentos. “A castração é um ganho para a saúde de cães e gatos, garante qualidade de vida e longevidade, evita fugas, agressividade, marcação de território, tumores, infecções”, afirma o secretário do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS), Rogério Menezes.

“Há também a vantagem de conter a proliferação descontrolada de ninhadas indesejadas e o consequente abandono de filhotes”, disse Vagner Bellini, diretor do DPBEA.

Microchipagem 

Os animais castrados recebem também a implantação de microchips subcutâneos, dispositivos de identificação que reúnem informações sobre raça, idade, vacinas, além de dados sobre o responsável e endereço.

Iniciativa pioneira do DPBEA de Campinas, a tecnologia ajuda a identificar maus-tratos contra um animal ou encontrar um cão que escapou. O processo é simples, rápido e não necessita de anestesia. O chip é um pouco maior que um grão de arroz e a implantação é feita no dorso do animal, com uma pistola própria dotada de aplicador, como se fosse uma vacina. “O animal não sente dor com o procedimento”, afirma o diretor do DPBEA, Vagner Bellini.