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Centro de Memória-Unicamp abre dois anos comemorativos aos 250 anos de Campinas

Programação será finalizada em julho de 2024 com um evento e o lançamento de um livro sobre a História de Campinas

Logotipo comemorativo que acompanhará os produtos gerados nos dois anos de atividades
Logotipo comemorativo que acompanhará os produtos gerados nos dois anos de atividades
Divulgação/CMU

Campinas acabou de comemorar o aniversário de 248 anos, mas o Centro de Memória-Unicamp (CMU) já está pensando na celebração dos 250 anos da cidade. O CMU iniciou as atividades de preparação para as comemorações de daqui a dois anos. A programação será finalizada em julho de 2024, com um evento e o lançamento de um livro sobre a História de Campinas, já em produção, e que contará com a participação de 31 autores especialistas.

A data rememora a inauguração da primeira capela do povoado, ocorrida com uma missa no dia 14 de julho de 1774 e dedicada à Nossa Senhora da Conceição. O ato religioso marcou a instalação da então Freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Campinas do Mato Grosso e a fundação da povoação, ligada, na época, à Vila de Jundiaí.

Para marcar a data, o CMU, que é um dos mais importantes e completos centros de documentação e pesquisa sobre Campinas, preparou uma programação especial que teve início em 14 de julho de 2022, com o lançamento de um selo comemorativo e do novo portal de Difusão, e vai se estender até julho de 2024. 

Serão dois intensos anos de atividades especiais, produzidas em torno de aspectos da história, da memória e do patrimônio cultural da cidade de Campinas, tendo por base o rico e diversificado acervo do CMU. 

O selo, obra do arquiteto Danilo Rafael Dias, traz em sua composição, além das menções às datas comemorativas, a fênix, símbolo da cidade que se reergueu econômica, política e socialmente, após os surtos epidêmicos que a dizimaram entre o final do século XIX e início do século XX.

Além da reformulação e lançamento do novo site do Serviço de Difusão do acervo, onde os visitantes terão acesso a um amplo conjunto de produtos, como podcasts, textos didáticos e sugestões pedagógicas, exposições, publicações online, entre outros já produzidos pelo CMU, serão realizadas postagens semanais nas redes sociais do Centro, trazendo personagens e espaços de Campinas, além de dicas e sugestões para quem pretende estudar a história do município.

Estão previstas, ainda, publicações, exposições virtuais e físicas, podcasts com pesquisadores e estudiosos da cidade, publicação de ebooks e cadernos de estudo da história local voltados aos professores da rede básica de ensino. 

Para André Luiz Paulilo, docente da FE/Unicamp e diretor do CMU, as atividades dos dois próximos visam fortalecer os laços da Universidade com a comunidade campineira. “Nossa missão é a geração e a extroversão do conhecimento em torno da memória e da história de Campinas. Visamos, assim, neste período, ampliar nossos canais com a cidade: somos um centro da e para a memória de Campinas”, afirmou Paulilo.

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