Centro de Saúde de Campinas é alvo de vandalismo e funcionários são ameaçados

Autor da ameaça foi detido por dano ao patrimônio e a mulher que o acompanhava por desacato

Da Redação

Centro de Saúde de Campinas é alvo de vandalismo e funcionários são ameaçados
Parte dos serviços foram suspensos
Divulgação/STMC

O Centro de Saúde (CS) Ernesto Sierra Hunovitch Orozimbo Maia, em Campinas (SP), foi alvo de vandalismo e os funcionários do local foram ameaçados por um homem, na manhã desta quinta-feira (16). O autor foi detido por dano ao patrimônio e a mulher que o acompanhava por desacato.

Após o episódio violento, parte dos serviços foram suspensos temporariamente, segundo a Secretaria de Saúde. Permanecem ocorrendo normalmente apenas os acolhimentos, inclusive os retornos de dengue. 

Confusão

Na manhã desta quinta-feira (16), um homem levou uma criança para coletar sangue no CS Orozimbo Maia. Ele disse aos agentes que é padrasto da paciente, mas não apresentou nenhum documento dela. Assim, conforme o código de conduta dos agentes de saúde, ele foi orientado a buscar a documentação e voltar para coleta no mesmo dia. 

Por esse motivo, o homem teria ameaçado voltar armado à unidade, para que a coleta acontecesse sem documentos da criança. Diante do conflito, o homem foi embora e a Guarda Municipal (GM) foi acionada. 

Algum tempo depois o homem retornou à unidade de saúde, acompanhado de uma mulher, e quebrou o trinco da porta da unidade. Já a acompanhante, desacatou os guardas municipais que estavam no local.

Diante disso, os agentes conduziram o homem e a mulher ao 1º Distrito Policial; ele por dano ao patrimônio e a mulher por desacatar os agentes. Ela vai responder em liberdade e o delegado determinou a fiança de um salário mínimo para liberar o agressor. 

Em nota, a GM afirma que reforçou o patrulhamento no local.

Outros casos de violência 

No último dia 9 de maio, o Sindicato dos Servidores de Campinas realizou um protesto junto com os servidores da Unidade Básica de Saúde (UBS) São José. O atendimento foi suspenso no período da manhã. A manifestação pediu medidas para combater a violência contra os trabalhadores da Saúde. No local, foram registrados casos de violência como assaltos e até ameaça de morte contra uma companheira. 

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