DeRose ArtCompany se apresenta em Sorocaba

Será no próximo dia 25, na Fundec

Da Redação

DeRose ArtCompany se apresenta em Sorocaba
Apresentação será a partir das 17h30
Divulgação/ Eduardo Penna

A DeRose ArtCompany se apresenta de julho a dezembro deste ano nos palcos do interior paulista. Criada em Buenos Aires em 2007 e com núcleo vigente em São Paulo desde 2015, a companhia é reconhecida por desenvolver uma nova linguagem coreográfica que combina destreza física e exposição técnica, desafiando os limites da dança contemporânea.

 Depois de Bauru, Araçatuba, Presidente Prudente e Campos do Jordão, a turnê chega em Sorocaba no próximo dia 25, às 17h30, na Fundec. O público terá a oportunidade de assistir às obras Shakti e Déjà Vu, que fazem parte do repertório da companhia e oferecem ao público uma experiência única por meio de esculturas vivas em movimento, utilizando música, poesia corporal, luzes e projeções.

 A circulação da DeRose ArtCompany é uma realização viabilizada pela Lei Paulo Gustavo, com o apoio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura, e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura e Economia e Indústria Criativas.

Shakti: Uma Celebração da Energia e Cultura Hindu

Esta peça é uma expressão da energia vital, representada pela palavra sânscrita Shakti, que simboliza a força e o poder feminino, inspirando-se nos templos hindus antigos e suas belas esculturas. Na obra, os artistas se entrelaçam como se fossem um único corpo, formando figuras que emolduram esculturas vivas em movimento. A ausência de uma narrativa linear permite que a obra se desdobre em várias partes, cada uma apresentando uma faceta diferente da inspiração hindu. A representação evoca a essência e a espiritualidade dos templos antigos, transportando o público para um ambiente de contemplação e beleza.

 A música original, composta especialmente para a peça, incorpora elementos da cultura hindu, incluindo instrumentos tradicionais e tambores, criando uma atmosfera visceral que complementa a coreografia. Os sons ressoam com a profundidade e a intensidade da tradição cultural indiana, intensificando a experiência sensorial do espetáculo. O figurino também se inspira nas esculturas hindus. Com uma paleta de cores que varia entre tons de marrom e alaranjado, os trajes provocam uma sensação de antiguidade e ancestralidade. O foco é realçar os corpos dos dançarinos, transformando-os em esculturas vivas que se movem com graça e força. Shakti é uma imersão em uma cultura rica e vibrante, onde cada movimento, cada som e cada elemento visual se combinam para criar uma experiência que transcende o tempo e o espaço, celebrando a energia universal e a beleza da tradição hindu.

Déjà Vu: Uma Jornada de Autoconhecimento

Déjà Vu é uma obra coreográfica que explora a complexidade das memórias e a jornada de autoconhecimento, refletindo sobre a formação da identidade por meio de momentos significativos na vida do protagonista. A peça investiga de onde vêm as memórias, usando o vazio como pano de fundo para introspecção sobre quem somos, e revela fragmentos do passado do protagonista, ilustrando como eventos vividos moldam a identidade, mesmo que distorcidas pela percepção pessoal. A estrutura da obra assemelha-se a uma narrativa de evolução pessoal, com o protagonista revivendo cenas da infância à adolescência e seus amores, destacando a importância das memórias na expansão da consciência.

 A música original, composta especificamente para o espetáculo, complementa cada fase da vida do protagonista: sons leves e divertidos para os primeiros anos e elementos eletrônicos mais agitados para os períodos juvenis. Os figurinos também variam conforme essas fases, desde roupas coloridas para a infância até trajes que lembram uniformes escolares para a adolescência, criando um efeito visual que transporta o público através do tempo. Combinando dança, música e figurinos, Déjà Vu convida o espectador a uma profunda reflexão sobre sua própria jornada de autoconhecimento.

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