Duas pessoas foram presas em flagrante depois que tentaram furtar uma loja de produtos agropecuários em Iracemápolis (SP), na noite desta quinta-feira (7). Os criminosos ainda teriam desligado o fornecimento de energia elétrica de parte da cidade para impedir o funcionamento das câmeras de segurança e o acionamento do alarme do estabelecimento.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 21h30, houve a queda da energia elétrica da região central da cidade. Em contato com a empresa fornecedora de energia, a Neoenergia, a Guarda Municipal (GM) informada de que a chave da subestação foi desligada propositalmente.
Logo após, os guardas municipais notaram no trânsito um veículo Ford/Corrier, com placa de outra cidade. Foi feito o pedido para que o veículo parasse, mas, a ordem foi desobedecida. O motorista seguiu pela rodovia Rodovia Doutor João Mendes da Silva Junior (SP-151), até que foi parado na rotatória que dá acesso à Usina Iracema.
Os dois homens que estavam no carro contaram versões diferentes do porquê estariam na cidade. Foi chamado reforço da Polícia Militar (PM). À PM, os suspeitos confessaram que estavam em Iracemápolis para realizar o furto de defensivos agrícolas da empresa Coplacana e assumiram que o desligamento da energia da cidade foi provocado por eles.
Na loja, os agentes encontraram um buraco feito pelos criminosos na parede lateral, que dava acesso ao almoxarifado onde ficam os defensivos agrícolas. Aparentemente, nada foi furtado da empresa.
A dupla contou que foi contratada para fazer o frete da carga, mas, que ao chegarem ao local e tomarem conhecimento de que os produtos seriam galões de agrotóxicos, desistiram do crime e tentaram deixar a cidade.
O local passou por perícia. Com os suspeitos, foram encontrados três celulares, dois deles quebrados, provavelmente, instantes antes da abordagem, além de um drone que foi usado na ação.
Os homens foram presos em flagrante por furto qualificado tentado e atentado contra o funcionamento do fornecimento de energia elétrica, com penas máximas de quatro anos de prisão, sem direito à fiança. O caso foi registrado na Delegacia Seccional de Limeira.