A força-tarefa criada pela Prefeitura de Piracicaba para retirada dos peixes mortos no bairro Tanquã, recolheu, até o momento, 98 toneladas de resíduos do rio Piracicaba. As equipes atuam desde a quarta-feira (17). A operação Pindi-Pirá tem colaboração da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e da Fundação Florestal (FF) e coordenação da Polícia Militar Ambiental e Defesa Civil do Estado de São Paulo.
O rápido aumento da quantidade de resíduos recolhidos se deu à intensificação do trabalho, com aumento de mão-de-obra. A retirada é feita de forma manual e também com o auxílio de dois hidrotratores operando simultaneamente. Cada máquina consegue carregar cerca de 100 kg de uma vez. Além disso, há uma embarcação de areia, escavadeira e retroescavadeira e barcos menores.
Entre as toneladas de peixes mortos estão várias espécies, como dourados, mandis, curimbatás.
Como funciona a operação
- Os tratores aquáticos retiram os peixes mortos do rio e transferem para uma embarcação de areia.
- Depois de cheia, a embarcação segue para uma rampa montada na propriedade de um pescador, que auxilia na operação desde o início.
- Em seguida, os peixes são retirados da embarcação com uma escavadeira e uma retroescavadeira os coloca em caminhões, que levam o material até o aterro sanitário, em Piracicaba (SP), para descarte correto.