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Estado abre novos leitos pediátricos na Unicamp e em Sumaré no dia 1º

RMC sofre com falta de leitos para crianças há pelo menos dois meses por causa das SRGs

Zezé de Lima

Novos leitos desafogarão hospitais que atendem o SUS na RMC
Novos leitos desafogarão hospitais que atendem o SUS na RMC
ABr

O governo do Estado prometeu abrir 31 leitos pediátricos, a partir da próxima quarta-feira, 1º de junho, na Região Metropolitana de Campinas (RMC). O Hospital das Clínicas da Unicamp abrirá 16 unidades e o Hospital Estadual de Sumaré receberá mais 15. A medida atende ao pedido dos prefeitos da região de Campinas, já que a RMC sofre com falta de leitos para crianças há pelo menos dois meses.

As tratativas com o Estado devem continuar para que outros leitos sejam abertos nas cidades da região., segundo o prefeito de Campinas, Dário Saadi. “Emergencialmente, a abertura desses 31 leitos é de suma importância, porém vamos continuar discutindo com o Estado a ampliação desses equipamentos”, concluiu.

Inicialmente, os 31 leitos permanecerão em operação por quatro meses. Os 16 leitos do HC da Unicamp estão divididos em dez semi-intensivos e seis de UTI; no Hospital de Sumaré são cinco de UTI, cinco de enfermaria e cinco de urgência referenciada.


“A abertura dos 31 leitos é um esforço inicial, e que vai continuar. Nossa DRS7 está dialogando com os prefeitos e teremos novos anúncios nas próximas semanas”, explicou o governador.
 


Leitos no Mário Gatti
 


O Hospital Mário Gatti abriu, em 19 de maio, mais sete leitos de enfermaria pediátrica. Com isso, o SUS Municipal passou a contar com 66 estruturas dessa modalidade.


O custeio dos leitos é feito com recursos do orçamento da Rede Mário Gatti. Caso haja necessidade, a Secretaria Estadual de Saúde assumiu o compromisso de complementar os valores.

 

Mutirão das cirurgias
O governador Rodrigo Garcia também anunciou o Mutirão das Cirurgias para zerar a fila de mais de 538,1 mil procedimentos em todo o Estado. 

Para acabar com a demanda reprimida, haverá cirurgias extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do SUS e a contratação de serviços na rede privada. Na região de Campinas, hoje, há 71,4 mil cirurgias represadas.
 
A estratégia com duração prevista para quatro meses contempla 54 tipos de cirurgias ofertadas no SUS em sete especialidades: aparelho circulatório, visão, digestiva e abdominais, osteomolecular e geniturinário, das glândulas endócrinas e em nefrologia.


“A pandemia nos deixa muitos desafios a serem enfrentados e um deles é a realização de cirurgias eletivas que não foram realizadas. Pretendemos, em cinco meses, zerar essa fila em todo o Estado, só com o fluxo de cirurgias eletivas ainda na Cross – Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde”, explicou o governador.

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