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Governo de SP lança edital para ampliar uso de câmeras corporais na PM em 18%

Os novos equipamento terão reconhecimento facial e leitura de placas de veículos

Da Redação

Governo de SP lança edital para ampliar uso de câmeras corporais na PM em 18%
Divulgação/Governo de SP

O Governo de São Paulo publicou, nesta quarta-feira (22), o edital para a contratação de 12 mil novas câmeras operacionais portáteis (COPs) para a Polícia Militar (PM). Isso representa um aumento de 18% no número de equipamentos disponíveis para os policiais. 

Além do aumento, o edital informa que as novas câmeras terão novas funcionalidades, como: reconhecimento facial, leitura de placas de veículos e melhoria na conectividade, com possibilidade de transmissão ao vivo.

Cada equipamento deve custar R$ 500. A expectativa é que essa nova licitação gere uma economia entre 30% a 50% para o tesouro estadual em relação ao contrato anterior, em que cada câmera custava cerca de R$ 1 mil.

Entre as funções que estão na especificação técnica do contrato destaca-se a integração do equipamento com o Programa Muralha Paulista, com capacidade para identificação de foragidos e placas de veículos roubados ou furtados. Além disso, haverá a possibilidade de compartilhar os registros de áudio e vídeo automaticamente com o Ministério Público, o Poder Judiciário e demais órgãos de controle, seguindo as regras estabelecidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

“O armazenamento de imagens será aprimorado, bem como as baterias, já que agora o novo edital exige que cada equipamento possua um outro equivalente para recargas, processamento e uploads de arquivos”, informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP). 

Com ferramenta de áudio bidirecional, as câmeras acopladas aos uniformes dos policiais permitirão que eles solicitem apoio durante as ações. Devido à transmissão ao vivo, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) também poderá acionar outras equipes de apoio quando achar necessário, antes mesmo que os policiais precisem solicitar. 

Câmeras antigas

As COPs adquiridas por meio dos contratos anteriores, serão devolvidas à empresa que ganhou a licitação na época. “Porém, se necessário, a PM vai renovar o acordo para manter essas câmeras em funcionamento até o término da nova licitação, para que não haja a interrupção no uso das câmeras”, afirma SSP.

O contrato dos equipamentos é de prestação de serviço, então a empresa que ganhar a licitação é responsável por fazer a manutenção ou troca das câmeras e baterias, caso aconteça algum dano. 

O critério de distribuições das COPs seguirá o protocolo adotado pela Polícia Militar, com base em tropas como a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) e outros batalhões e regiões que possuem um maior número de atuação em ocorrências extremas. 

Inicialmente, o edital seria lançado com a compra de 10,1 mil desses equipamentos, mas foi ampliado para 12 mil para alcançar ainda mais equipes, expandindo a atual quantidade de equipamentos em 18% nos uniformes policiais.

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