O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) converteu a prisão temporária para preventiva do suspeito de matar o historiador da Unicamp Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos. Ele foi preso após confessar a autoria do crime. De acordo com a polícia, o homem deu detalhes de como matou a vítima, mas não disse o motivo do crime.
Câmeras de segurança mostram o historiador da Unicamp em um bar com o suspeito de matá-lo horas antes de ser assassinado (veja acima). O investigado já foi acusado de homicídio anteriormente, após matar um idoso de 61 anos a bengaladas por motivo fútil.
O crime
No dia 10 de setembro, um domingo, Gilberto teve o corpo encontrado com marcas de violência na cabeça, próximo a pedras com sangue, em uma área de mata na Vila Mingone, em Campinas (SP).
A vítima estava parcialmente encoberta por vegetação, em meio à área verde que fica às margens da Rua Marginal, e foi encontrada por um homem que fazia caminhada na região. No local, os policiais não localizaram nenhum documento ou objeto que pudesse identificá-la.
O corpo do historiador apresentava sinais de violência na cabeça e rosto, com uma lesão no lado direito. A orelha direita dele estava rasgada, havia um ferimento no meio da testa, um acima e outro abaixo do olho esquerdo.
No local, os peritos da polícia apreenderam duas pedras, que podem ter sido usadas para causar os ferimentos no historiador.
Homofobia
Familiares e amigos da vítima acreditam que se trate de um crime de ódio, movido por homofobia. A última vez que o historiador foi visto vivo foi no domingo, às 2h da manhã, em um bar no Jardim Novo Campos Elíseos.