Louveira reabre parque que estava fechado por suspeita de caso de febre maculosa

Criança que estava com a suspeita da doença já se encontra bem e em casa, segundo a Prefeitura

Da Redação

Louveira reabre parque que estava fechado por suspeita de caso de febre maculosa
Parque Luigi Martini, em Louveira
Divulgação/Prefeitura

A Prefeitura de Louveira informou que o Parque Luigi Martini foi reaberto nesta segunda-feira (3), após o local ter sido interditado, em 22 de junho, devido à suspeita de um caso de febre maculosa em uma criança, que já se encontra bem e em casa. A administração informou ainda que, desde o começo do mês, tem sido intensificado o trabalho de prevenção contra a doença, através de placas de aviso, orientações sobre atendimento médico, sintomas e meios de prevenção.

Como medidas de precaução à febre maculosa, as pessoas devem caminhar pela parte cimentada do parque. Os moradores podem transitar pelo local normalmente, porém as pessoas não devem adentrar pela mata. A equipe de Zoonoses da Vigilância em Saúde observou áreas que serão sinalizadas com interdições para garantir que ninguém ultrapasse o limite. 

Há, no parque, diversas placas informando sobre o perigo da presença do carrapato-estrela e, consequentemente, orientações sobre a febre maculosa. A orientação da Vigilância é que se a pessoa esteve próximo de locais com mata e rios, e apresente algum sintoma, procure atendimento médico o quanto antes. O atendimento médico gratuito está disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS), Santa Casa e Pronto Atendimento do município.

Doença 

A febre maculosa é uma doença grave que se não for tratada pode levar a óbito em até duas semanas. Ela é causada pela bactéria chamada Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo carrapato-estrela, que pode ser encontrado em principalmente capivaras, mas também em bois, cavalos, gambás e coelhos. A doença não é transmissível de pessoa para pessoa. A taxa de letalidade da febre maculosa é de 75%.

A infecção ocorre quando a pessoa teve algum contato com carrapato-estrela contaminado pela bactéria, seja durante atividades de trabalho ou de lazer nas áreas com vegetação como pastos, margens de lagos, rios e córregos. Para que a transmissão ocorra, o carrapato infectado deve ficar aderido à pele da pessoa por mais de quatro horas.

Prevenção

A principal forma de proteção é evitar contato com carrapatos. Se a permanência em áreas de mata for inevitável, utilize roupas claras (para visualizar o carrapato mais facilmente), mangas compridas, botas, calças com elástico na barra, e se passar em área de risco, fazer uma busca pelo carrapato a cada 1 hora e removê-lo imediatamente do corpo.

Se uma pessoa esteve em uma área com vegetação, rios ou com presença de capivaras, e sentir algum dos sintomas citados abaixo, procure atendimento médico o quanto antes. Na consulta, informe que esteve recentemente nesses locais.

Tratamento

O tratamento é à base de antibiótico específico conforme orientação médica.