Parceria com a Feac dá início a hortas comunitárias urbanas em Campinas

Área da horta deve ficar entre o jardim Florence e o Jardim Satélite Íris

O “Campinas Solidária e Sustentável” foi instituído por meio da Lei Municipal. Reprodução/PMC
O “Campinas Solidária e Sustentável” foi instituído por meio da Lei Municipal.
Reprodução/PMC

A Prefeitura de Campina anunciou nesta segunda-feira (19) uma parceria com a Fundação Feac (Federação das Entidades Assistenciais de Campinas) para dar início ao programa “Campinas Solidária e Sustentável”, que pretende criar hortas comunitárias pela cidade.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, o programa tem o mérito de gerar renda, além de dar condições para que essa população possa colher desses frutos.

O “Campinas Solidária e Sustentável” foi instituído por meio da Lei Municipal, sendo que a área da horta, objeto do acordo de cooperação técnica com a Feac, é pública e destinada para essa finalidade. Está localizada na região limítrofe entre o Jardim Florence e o Jardim Satélite Íris.

Com a parceria firmada, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional vai unir esforços com a Feac para implantar uma horta comunitária, que será o projeto piloto do programa. É a primeira parceria na modalidade de acordo de cooperação técnica que a Fundação realiza com o município de Campinas.

A conjugação de esforços é uma ação de agricultura urbana, que servirá  como estratégia de atendimento à política pública de segurança alimentar e nutricional. A Secretaria Municipal de Serviços Públicos criou um composto orgânico, já aprovado pelas autoridades federais, que será usado no cultivo dessas hortas comunitárias.

Caberá à Prefeitura a limpeza e conservação do espaço, o fornecimento dos insumos necessários para a execução da horta comunitária, bem como o monitoramento de todas as atividades previstas na parceria.

Caberá à Feac a realização de mapeamento e diagnóstico locais, bem como a mobilização da comunidade para a utilização do espaço com o objetivo de promover, por meio da agricultura urbana, alimentação saudável e, futuramente, geração de renda por meio desta atividade.

A assinatura do acordo representa um avanço para a política de segurança alimentar e nutricional. Será uma referência de parceria entre o poder público e a sociedade civil no campo da segurança alimentar.