A Polícia Federal (PF) em Campinas (SP) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a 14ª fase da Operação Escudo da Inocência, com o objetivo de reprimir crimes de armazenamento e compartilhamento de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil pela internet. Ao todo, são cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, três em Campinas (SP) e um Indaiatuba (SP).
As investigações tiveram início neste ano, por meio do uso de uma ferramenta cibernética de inteligência da PF, que permite rastrear e identificar usuários da internet que buscam e disponibilizam arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.
Os dispositivos apreendidos durante esta operação serão encaminhados ao Núcleo Técnico-Científico da Delegacia da PF em Campinas para a realização de exames periciais visando à coleta de provas em virtude de vestígios digitais.
Confirmados os crimes por meio de perícia, os investigados poderão responder pelos crimes de compartilhamento e armazenamento de pornografia infantojuvenil, previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penas que podem chegar a dez anos de prisão.
Se confirmado o envolvimento dos investigados com a produção de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantojuvenil e ou estupro de vulnerável, a pena pode chegar 23 anos de prisão.
Além do trabalho realizado pelos policiais locais, a operação conta com o apoio e expertise da Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER/PF), órgão central da Polícia Federal sediado em Brasília, DF, responsável pela coordenação nacional de combate a esse tipo de crime.