Plano Diretor Florestal da USP recomenda a substituição de 60 árvores no Bosque dos Jequitibás

O Bosque é um patrimônio tombado e precisa de autorização de dois conselhos para o manejo recomendado

*Daniel Rosa

Plano Diretor Florestal da USP recomenda a substituição de 60 árvores no Bosque dos Jequitibás
As árvores indicadas já estão mortas e apresentam risco de queda
Prefeitura de Campinas

O Plano Diretor Florestal, em elaboração pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, para a Prefeitura de Campinas (SP), apontou que 60 árvores no Bosque dos Jequitibás devem ser substituídas. As árvores indicadas já estão mortas, apresentam risco de queda e estão localizadas nas margens do Bosque, próximas à grade e às ruas do entorno do parque. 

Segundo a Prefeitura, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc) autorizou a substituição das árvores nesta quinta-feira (6), e a solicitação agora segue para o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão estadual.  
 
O Bosque dos Jequitibás é tombado como patrimônio cultural e histórico nas duas instâncias, por isso, é necessário autorização dos dois conselhos para as intervenções necessárias. Ainda não há prazo para o início dos trabalhos porque isso depende dessas autorizações. 
 
O Plano Diretor florestal do Bosque dos Jequitibás começou a ser elaborado em junho de 2023 pela Esalq/USP, por solicitação da Prefeitura de Campinas, após as fortes chuvas do início daquele ano, muito acima do padrão do período. O objetivo do estudo é mapear e analisar as condições das árvores, especialmente em áreas como os parques, espaços muito utilizados pelas pessoas, e estruturar um plano de manejo e como proceder em eventos extremos. 

*Estagiário sob supervisão

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