A Polícia Civil investiga a morte de Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, historiador formado pela Unicamp. O corpo dele foi encontrado com marcas de violência na cabeça e próximo de pedras com sangue, na manhã de domingo (10), em uma área de mata na Vila Mingone, em Campinas (SP).
Os familiares de Gilberto e amigos acreditam que se trate de um crime de ódio, movido por homofobia. A última vez que o historiador foi visto vivo por aminos foi no domingo, às 2h da manhã, em um bar no Jardim Novo Campos Eliseos
O corpo foi encontrado parcialmente encoberto por vegetação, em meio a área verde que fica às margens da Rua Marginal, por um homem que fazia caminhada na região. Segundo o Boletim de Ocorrência, o homem disse que achou o corpo após ver uma pedra com sangue na estrada e decidiu olhar pela região.
Após encontrar o corpo, o homem assinou a Guarda Civil (GM), que preservou o local até a chegada da Polícia Civil. Os policiais não encontraram nenhum documento ou objeto que pudesse identificar a vítima, que foi registrada como desconhecida.
O corpo de Gilberto Pereira Schneiker exibia sinais de violência em sua cabeça e rosto, tendo uma lesão na lateral de sua cabeça do lado direito. Sua orelha direita estava rasgada, havia um ferimento no meio da testa, um acima e abaixo do olho esquerdo.
Os peritos da polícia apreenderam duas pedras no local, que podem ter sido usadas para causar os ferimentos no historiador. O corpo passou por exame necroscópico no IML (Instituto Médico Legal), mas o laudo que determina a causa da morte não foi divulgado.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa como homicídio. Até o momento, a polícia não informou se há suspeitos sendo investigados.
O de Gilberto velório teve início às 8h, e o sepultamento está marcado para 10h, nesta terça (12), no Cemitério dos Amarais.