Polícia localiza jovem desaparecida e prende namorado por sequestro e estupro

A estudante foi encontrada em uma residência em Paulínia; ela é autista e, aparentemente, estava drogada

Por Da redação

Polícia localiza jovem desaparecida e prende namorado por sequestro e estupro
Imagens da ação
Divulgação/DIG

Uma jovem de 21 anos, que estava desaparecida há dois dias, foi encontrada em uma residência, em Paulínia (SP), nesta quarta-feira (24). A vítima tem Transtorno do Espectro Autista (TEA) e aparentava estar drogada. O namorado dela, de 19 anos, foi preso por sequestro, estupro de vulnerável e falsidade ideológica

A estudante foi declarada desaparecida desde a madrugada desta última segunda-feira (22), quando câmeras de monitoramento registraram ela deixando sua residência e entrando em um carro. 

Após o registro do desaparecimento, policiais civis ouviram um amigo próximo a vítima, que estuda com ela. Ele contou que a amiga poderia estar com o namorado e passou o endereço dele, no bairro São José, em Paulínia (SP). 

No local indicado, os policiais encontraram os pais do suspeito e, na sequência, localizaram o homem e o prenderam, sendo necessário o uso de força porque, segundo policiais, o “jovem apresentou comportamento agressivo e investiu fisicamente em face dos policiais”. 

O namorado da vítima disse aos policiais que ela estava numa residência no bairro Jardim Planalto, ainda em Paulínia (SP). Lá, os policiais tiveram que arrombar a porta e encontraram a estudante. Segundo os agentes, ela estava “visivelmente embriagada e desnorteada, apresentando confusão mental”.

Na residência, os policiais encontraram aproximadamente 335 gramas de maconha em cima de uma cômoda. Questionado pelos policiais, o namorado da vítima disse que deu a maconha à ela e, ainda, informou que eles haviam tido relações sexuais horas antes. 

Além disso, ele disse que teria se deslocado até a Delegacia de Polícia de Paulínia (SP), juntamente com a namorada, onde registraram a ocorrência de encontro de pessoa. Todavia, segundo a polícia, omitiu um ”fato extremamente relevante e com nítido intuito de se desvencilhar de eventual responsabilização criminal”.

A residência onde a estudante foi encontrada pertence a uma mulher e a maconha apreendida seria dela, segundo o investigado. Durante a ação policial, ela teria ligado para os pais da vítima e os ameaçou. 

Em tom ameaçador, ela teria insistido que a desaparecida possuía vontade própria, desdenhando do Transtorno do Espectro Autista – reconhecido por laudos médicos. Os pais da jovem estavam na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Americana (SP) e, ao saber sobre a ação, ela teria ameaçado os policiais também. 

A mulher também está sendo investigada pela polícia.

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