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Polícia ouve ex-sócios do ganhador da Mega-Sena morto em Hortolândia (SP)

Eles não são suspeitos de terem sequestrado e assassinado Jonas Lucas Alves Dias

*Rafaela Oliveira

Jonas Lucas Alves Dias. Reprodução
Jonas Lucas Alves Dias.
Reprodução

A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira (16) os ex-sócios do ganhador da Mega-Sena assassinado em Hortolândia, interior de São Paulo. Segundo os investigadores, eles não são suspeitos de terem sequestrado e assassinado Jonas Lucas Alves Dias.

O corpo de Jonas Lucas, de 55 anos, foi enterrado no início da tarde desta sexta-feira (16), no Cemitério da Saudade de Sumaré (SP). A cerimônia foi uma despedida restrita a amigos e familiares, assim como o enterro do ganhador da Mega-Sena assassinado na última quarta-feira (14).

Apesar de ter faturado R$ 47,1 milhões na Mega-Sena, os amigos, familiares e vizinhos descrevem Jonas como uma “pessoas simples”, como mostra um vídeo gravado há alguns meses. Na gravação, ele aparece de chinelo, camiseta e fumando um cigarro na calçada de um bar perto da sua casa em Hortolândia e longe do estereótipo de milionário.

Crime

Jonas Lucas Alves Dias estava desaparecido desde de terça-feira (13). Ele foi encontrado com marcas de espancamento às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-101), em Hortolândia (SP), chegou a ser socorrido, mas faleceu no hospital Mário Covas.

Até o momento, a polícia confirmou que foi roubado R$ 20,6 mil durante o sequestro, que durou cerca de 20h. Jonas ganhou R$ 47,1 milhões na Mega-Sena em setembro de 2020, continuou morando na mesma casa, mas não escondia ter ganhado na loteria.

Foram feitos dois saques de R$ 1 mil em um caixa eletrônico da conta da vítima, além de uma transferência via PIX de R$ 18,6 mil, que teria sido feita também pelo caixa, porque a vítima estava sem celular.   

A Polícia Civil informou que já identificou quem recebeu o PIX de R$ 18,6 mil e tem imagem da agência bancária onde foram realizadas as operações na conta de Jonas, mas não divulgou para não interferir nas investigações. Até o momento, ninguém foi preso.  

*Sob supervisão de Rose Guglielminetti.