Resumo
- Conselho Universitário da Unicamp aprova processo para criação de quatro novos cursos: Licenciatura em Inglês, Fisioterapia, Direito e História noturno.
- Processo de avaliação dos novos cursos inclui análise por comissões especializadas, incluindo Comissão de Orçamento e Patrimônio e Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão.
- Pró-reitor destaca necessidade de expansão da Unicamp devido ao menor número de cursos e vagas em comparação com outras universidades estaduais paulistas.
Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.
O Conselho Universitário (Consu) aprovou, nesta terça-feira (8), a abertura do processo para a criação de quatro novos cursos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A ação é o primeiro passo para criação dos cursos de licenciatura em Inglês, Fisioterapia, Direito e História noturno.
A Unicamp conta atualmente com cerca de 20,5 mil estudantes de graduação, divididos em 65 cursos, além de mais 120 vagas disponibilizadas no Profis – o curso de ensino superior da Unicamp voltado aos estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas de Campinas.
Processo
O processo para aprovação ou não da criação dos cursos ainda têm um extenso percurso a percorrer. De acordo com o Pró-Reitor de Graduação, Ivan Toro, os projetos de criação dos cursos terão de ser avaliados por uma comissão especial a ser instalada pela Reitoria.
Em seguida, terão de passar pela Comissão Central de Graduação (CCG) e mais três comissões temáticas da Universidade – Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP), Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) e Câmara de Administração (CAD).
Depois de percorrer esse caminho, ainda os projetos serão levados para aprovação no Consu, que autorizará ou não a implementação.
Justificativa
O Pró-Reitor de Graduação, Ivan Toro, justificou a criação dos novos cursos, dizendo que, das três universidades públicas estaduais de São Paulo, a Unicamp é a que oferece o menor número de cursos. São 69 cursos na Unicamp, contra 183 da Universidade de São Paulo (USP) e 136 da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Toro diz, ainda, que a Unicamp também é a que oferece o menor número de vagas para estudantes entre as três: no total, disponibiliza 3.340 vagas. A USP, por sua vez, disponibiliza 11.147 vagas, e a Unesp, 7.680.
O pró-reitor explicou também as razões pelas quais apresentou os projetos de criação desses cursos agora. A PRG contava com 13 propostas de novos cursos, mas, por questões de infraestrutura, deu-se prosseguimento aos quatro apresentados no Consu.
O reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, disse que a criação dos novos cursos é uma necessidade. Segundo ele, a Universidade precisa iniciar um processo de expansão, mas com prudência.
“Precisamos ter cuidado de não criarmos muitos cursos ao mesmo tempo”, advertiu. “Ainda não temos absoluta certeza sobre nosso financiamento (por conta da reforma tributária) e, às vezes, subir degrau por degrau é mais prudente; até mesmo porque é preciso medir o custo financeiro de cada curso e a expansão de cargos. Mas, agora, ao menos temos um horizonte à frente”, disse ele.
