Vinhedo anuncia auxílio para 11 famílias desalojadas após deslizamento de terra

Inicialmente, benefício será de um salário mínimo por até seis meses

Da redação

Vinhedo anuncia auxílio para 11 famílias desalojadas após deslizamento de terra
Famílias foram afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no início deste mês
Divulgação

A Prefeitura de Vinhedo (SP) anunciou que vai pagar um auxílio, inicialmente, de um salário mínimo por até seis meses, às 11 famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no início deste mês e que, preventivamente, tiveram que desocupar as casas na Vila Junqueira. 

O município aguarda o laudo definitivo da vistoria técnica realizada pelo IPA e CEPDEC-SP e mantém as interdições e o monitoramento no local até o fim do período chuvoso, conforme recomendação dos órgãos estaduais. 

“Este é um problema antigo, de quase 30 anos, quando os padrões construtivos eram diferentes dos de agora. São construções em áreas de risco, áreas privadas, mas que pagam IPTU à Prefeitura. Buscamos uma saída jurídica para que possamos destinar um benefício emergencial às vítimas de desastres naturais. Nosso principal objetivo é a segurança dos moradores”, explicou o prefeito. 

De acordo com a proposta apresentada pela Prefeitura, 11 famílias que residem no local terão direito a receber o benefício que hoje é de um salário mínimo por até seis meses, podendo ser prorrogado por igual período ou enquanto a área estiver interditada. “Hoje o valor do nosso auxílio é de um salário mínimo, o prefeito determinou que fosse encaminhado um projeto para a Câmara, para que seja dobrado este valor. 

Como o projeto deve ter o aval dos vereadores, conseguimos destinar, em até quinze dias um salário mínimo e, assim que o projeto for aprovado, eles passarão a receber dois salários. Temos certeza que os vereadores também estão sensibilizados com essa situação”, reforçou a secretária de Assistência Social e Cidadania, Cristina Mazon. 

Podem requerer o benefício, famílias que alugavam os imóveis ou proprietários que residiam no local. Casas desocupadas e ou proprietários que não residiam no local não poderão usufruir do subsídio. Conforme explicou a Prefeitura, o programa não se trata de uma solução definitiva, mas sim de uma medida emergencial que visa assegurar que as pessoas não fiquem desabrigadas em um momento tão difícil.