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Bauru registra novo caso de MonkeyPox

A cidade tem outros três casos suspeitos

Por Hiltonei Fernando

A cidade tem outros três casos suspeitos
A cidade tem outros três casos suspeitos
foto: ilustração

A Secretaria de Saúde de Bauru-SP, através do Departamento de Saúde Coletiva, informou na tarde desta sexta-feira (19), que a cidade confirmou o terceiro caso autóctone de MonkeyPox, também conhecida como Varíola dos Macacos. De acordo com a pasta, o paciente é um homem, de 32 anos, que foi atendido em um serviço de saúde particular e não precisou de internação. Ele teve início dos sintomas no dia 5 de agosto e o resultado positivo foi enviado nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Adolfo Lutz para a Secretaria de Saúde.

O paciente não fez viagem para fora do município recentemente. No momento, Bauru-SP soma três casos positivos, 13 negativos e três suspeitos estão em investigação. A MonkeyPox foi declarada como emergência global de saúde pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no mês passado. A prefeitura segue todos os protocolos recomendados pela OMS, Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde para a verificação de casos suspeitos, tratamento de casos confirmados e prevenção da transmissão da doença.

SINTOMAS

Os sintomas da MonkeyPox são febre, dor no corpo, cansaço, dor de cabeça, perda de força física, dor nas costas e tamanho anormal dos gânglios linfáticos. Depois de alguns dias, a pessoa desenvolve lesões pelo corpo. A pessoa infectada tem os sintomas, em média, de 6 a 13 dias após contrair o vírus.

TRANSMISSÃO

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. A transmissão pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos, roupas, roupas de cama ou toalhas, e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Apesar de ser uma doença que exige contato muito próximo e prolongado para transmissão pessoa a pessoa, não sendo característica a rápida disseminação, trata-se de um vírus com potencial epidêmico.

Apesar de o vírus receber a nomenclatura de varíola dos macacos, o atual surto em vários países não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. Todas as transmissões identificadas até o momento pelas agências de saúde no mundo foram atribuídas à contaminação por transmissão entre pessoas. É importante ressaltar que os macacos não são os “vilões”, e sim vítimas, como os seres humanos, e não devem sofrer nenhuma retaliação, tais como agressões, mortes, afugentamento, ou quaisquer tipos de maus tratos por parte da população.

PREVENÇÃO

Como a MonkeyPox é transmitida principalmente por meio de secreções, a recomendação é evitar contatos próximos com pessoas que estejam com sintomas, como beijos, abraços ou relações sexuais, e também deve ser evitado o contato com as lesões que se formam na pele. Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados, como pratos, talheres, copos, toalhas, roupas de cama, entre outros.

Informações: Secom Bauru