Em cerca de um mês, o técnico Daniel Paulista completa um ano no comando técnico do Guarani. O profissional chegou em 2021 após o Paulistão e já disputou três competições pelo Bugre: Série B, Paulistão e Copa do Brasil.
Foram 38 partidas no Brasileiro (52,6% de aproveitamento), 13 jogos no Estadual (38,5%) e 2 confrontos na Copa do Brasil (66,7%). No geral, Paulista comandou o Guarani em 53 jogos e acumula 49,7% de aproveitamento.
A partir da próxima partida, na estreia da Série B, iguala o número de jogos de Umberto Louzer (54) e iguala Vadão (2009-2010) ao comandar o Bugre em quatro competições diferentes.
Paulista é recordista na gestão atual do Conselho de Administração. Ricardo Moisés acrescentou que a decisão da diretoria é apostar na continuidade do trabalho mesmo que não agrade toda torcida.
“O time oscilou, mas a gente, por confiar no trabalho e acompanhar o trabalho dentro de campo, bancou esse trabalho e vai continuar bancando para o Campeonato Brasileiro. Temos que ter sabedoria. Uma troca é sempre difícil, porque você retorna para estaca zero. Então isso é ruim. Por acreditar no trabalho e acompanhar dentro de campo, a gente banca e dá essa continuidade”, explicou Moisés.
Daniel Paulista é o quinto treinador da gestão de Ricardo Moisés e deve ultrapassar o período de Thiago Carpini no comando técnico. “Eu não gosto de trocas na comissão. Eu acho que o trabalho tem que ter longevidade. Toda troca não beneficia o clube e gera custos financeiros. É um início de um novo trabalho. Você tem que ter tempo para implementar uma filosofia de trabalho. O que cabe aos diretores e, inclusive ao Conselho de Administração, que me dá suporte nessa decisão minha, os times oscilam. Quando o time oscila, você tem que ter segurança no trabalho para continuar. Como a gente acredita muito no trabalho do Daniel (Paulista) e é um trabalho por o tudo que apresentou no ano passado, a gente deu continuidade nesse ano”, completou o presidente bugrino.