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Leão idoso do zoológico de Rio Preto morre vítima de tumor esofágico

Sultão tinha 20 anos de idade

Por Hiltonei Fernando

Sultão tinha 20 anos de idade
Sultão tinha 20 anos de idade
foto: prefeitura de Rio Preto

A equipe do Zoológico Municipal, órgão da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo de Rio preto-SP comunicou na manhã desta segunda-feira (5), a morte do leão africano (Panthera leo) Sultão, que fazia parte do seu plantel.

Nascido em cativeiro e atualmente com 20 anos de idade, era considerado um animal idoso. Na natureza, animais da espécie vivem entre 10 e 14 anos. De acordo com nota da equipe técnica do Zoo, desde o dia 26 de agosto, foi notado que o animal estava se alimentando menos que o normal e de lá para cá, foram observados alguns episódios de vômito. 

Foi anestesiado para exames clínicos e laboratoriais que revelaram que o animal apresentava uma infecção, provavelmente, por um abscesso dentário. O leão começou a ser tratado da infecção, mas não progrediu com o tratamento, pois não voltou a se alimentar adequadamente. Foi novamente anestesiado e encaminhado para ao Hospital Veterinário da Unirp para exames de imagem. 

Com o passar dos dias, Sultão era anestesiado diariamente para tratamento da infecção e fluidoterapia (hidratação), mas foi possível verificar pelos exames diários de sangue que órgãos principais como rins e fígado estavam comprometidos. Na madrugada de domingo, 4/9, o animal veio a óbito e a necropsia revelou a presença de um grande tumor na região do esôfago torácico.

De acordo com a direção do Zoo, uma grande quantidade e variedade de tumores já foi relatada em felinos senis em cativeiro, como também já aconteceu com outros casos no Zoológico de Rio Preto. A equipe técnica aguarda o resultado dos exames para saber qual o tipo de tumor atingiu o leão. 

O leão fazia parte do plantel do Zoo Rio Preto, assim como sua mãe, uma leoa idosa que já tem 26 anos e veio do Zoo de Americana em 2005. Na época, ele tinha aproximadamente dois anos e foi vasectomizado para não se reproduzir em cativeiro, por orientação do Ibama.

Informações: Josy de Sá/Secretaria de Comunicação