O presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Thomaz Miazaki de Toledo, visitou Rio Preto-SP e aproveitou para conhecer o projeto de destinação de resíduos sólidos desenvolvido pelo município. Acompanhado de dirigentes regionais da companhia, ele classificou o projeto como "experiências positivas" de preservação do meio ambiente.
Thomaz Miazaki de Toledo foi recebido pelo prefeito da cidade, Edinho Araújo, por Nicanor Batista Junior, superintendente do Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae), e por Ulisses Ramalho, secretário de Serviços Gerais. No Complexo Municipal de Reciclagem, o gestor ambiental e seus assessores acompanharam etapas dos processos de reciclagem e do aproveitamento dos materiais de demolição e beneficiamento de entulhos da construção civil.
“Conhecemos as experiências positivas de preservação do meio ambiente com esses projetos de beneficiamento de resíduos de construção civil, bem como o centro de reciclagem de entulhos de Rio Preto que, sem dúvida, contribui na preservação do meio ambiente da cidade e deve ser exemplo para toda a região e também todo o Estado”, afirmou o presidente da Cetesb.
A Usina de Reciclagem de Rio Preto, localizada na Rodovia Delcio Custódio da Silva, funciona recebendo entulhos da construção civil e de demolição, além de uma série de materiais coletados nos pontos de apoio municipais, locais destinados ao descarte de produtos recicláveis. Estima-se que por dia são retiradas 100 toneladas de entulho, somando-se os recebidos dos pontos de apoio e das obras municipais.
Todo material recolhido é triado, beneficiado (por meio de britador) e transformado em agregados, casos da areia, tijolos, pedras, pedriscos, entre outros, que são transformados e aproveitados pela Secretaria de Serviços Gerais e Zeladoria em diversas obras e reparos em vias públicas, áreas verdes e outros espaços públicos da Prefeitura de Rio Preto.
Os materiais transaformados têm várias destinações. O do tipo misto (cerâmica, tijolos, concreto, dentre outros) é usado na compactação de estradas de terra e vias em loteamentos e aterros. Já o do tipo cinza, que gera os subprodutos como pedrisco, pedra 1, areia e “rachão”, é utilizado em obras municipais e como componente da Fábrica Municipal de Artefatos que funciona dentro do complexo. Essa fábrica produz atualmente uma linha com mais de 50 tipos de artefatos, como guias, tubos, canaletas, bancos e mesas.
O secretário de Serviços Gerais, Ulisses Ramalho, ressalta que o Complexo Municipal de Reciclagem recebe anualmente diversas visitas agendadas de autoridades, engenheiros e técnicos ligados ao meio ambiente, professores e estudantes dos cursos de engenharia e de outros cursos e órgãos ligados ao meio ambiente, além de universidades públicas e privadas do Brasil e até de outros países interessados em conhecer o processo de beneficiamento.
Informação: Marisa Amorim/Secretaria de Comunicação