Profissionais que trabalham na rede municipal da Educação de Presidente Prudente-SP, declararam, na manhã desta terça-feira (8), greve por tempo indeterminado. A categoria alega que a decisão foi tomada depois que prefeitura não apresentou uma proposta para colocar em prática o que determina a lei nacional do novo piso.
A categoria exige um reajuste de 33% no salário, que é previsto pela lei federal. De acordo com o Sintrapp, são mais de mil profissionais do magistério em Presidente Prudente. Além de professores, a paralisação também está sendo foi aderida por especialistas, como diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos, orientadores pedagógicos e supervisores de ensino.
Ainda de acordo com o sindicato, cerca de 90% dos profissionais devem participar da greve por tempo indeterminado. Vale lembrar que não são todos os profissionais que participam da paralisação, já que alguns, não fazem parte do magistério.
Desde o ano passado, a categoria pede o reajuste no salário para o poder executivo. No início de 2022, um ofício foi entregue a prefeitura informando que o aumento era válido a partir do dia primeiro de janeiro. Na época, a prefeitura informou que avaliaria a situação.
No dia 7 de fevereiro, no retorno das aulas na rede municipal de ensino, o Sintrapp decretou greve parcial. No final do mesmo dia, a categoria decidiu interromper a paralisação, já que o município prometeu uma contraproposta. A rede municipal conta com cerca de 16 mil alunos dos ensinos infantil e fundamental.
Em nota, o poder executivo informou que anteriormente concedeu um abono que representa um investimento de quase R$ 6 milhões a mais por ano, na valorização da categoria, beneficiando cerca de 500 servidores. Por esse motivo, a prefeitura julga a greve da categoria como “sem fundamento”.