O Índice de Infestação Predial (I.P) de Rio Preto-SP caiu de 3,6% para 1%, nos últimos meses, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. O primeiro registro é de março, enquanto o segundo foi mensurado na segunda quinzena de agosto. Este indicador mostra a relação entre o número de criadouros com presença de larvas do mosquito Aedes aegypti e o número de imóveis pesquisados.
Na prática, o resultado aponta que dos 10 mil imóveis vistoriados, 100 estavam com larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. No último levantamento do índice, realizado em maio deste ano, o índice ficou em 2%. O ideal, de acordo com o Ministério da Saúde, é que o I.P fique abaixo de 1.
As 28 áreas de abrangência do município foram vistoriadas, sendo que o menor índice ficou no Jardim Americano e São Deocleciano com I.P de 0,23%, enquanto o maior ficou em Engenheiro Schmitt, com I.P de 5,07%.
A maioria das larvas, 43%, foi encontrada em vasos de plantas, ralos e bebedouros de animais. Também foi encontrada grande quantidade em baldes e regadores, garrafas descartáveis e retornáveis, frascos e plásticos utilizáveis.
Dengue
Rio Preto contabiliza no mês de agosto 631 notificações por suspeita de dengue. Dessas, 118 foram confirmadas, 131 foram descartadas e 382 estão em investigação. No ano, a cidade tem 26.314 notificações pela doença, sendo 17.527 confirmadas, 8.392 descartadas e 395 em investigação.
Este ano, a cidade registrou sete mortes pela doença, sendo duas em fevereiro, duas em março, uma em abril e duas em maio.
Informações: Letícia Greco/Secretaria de Comunicação