O Guarani estreia hoje na versão 2022 do Campeonato Brasileiro da Série B, fora de Casa, diante do Brusque. O jogo será no Estádio do Avaí, a Ressacada, porque o clube catarinense foi punido com a perda de mando de jogos em virtude de um caso de racismo praticado por um diretor contra o atleta Celsinho, à época defendendo o Londrina.
O treinador Daniel Paulista leva a campo mesma base que disputou o Paulistão com Kozlinski, Ronaldo Alves, Giovanni Augusto e Lucão do Break mantendo a espinha dorsal da equipe.
No Brusque, campeão estadual de 2022, o treinador Vaguinho Dias, conhecido do público campineiro, terá problemas para escalar a equipe. Luiz Antônio e Wallace, titulares absolutos na competição paranaense, foram vetados pelo departamento médico.
Prováveis escalações
Brusque: Ruan Carneiro; Toty, Éverton Alemão, Lucas Barboza e Airton; Rodolfo, Zé Mateus, Jailson e Diego Jardel; Alex Sandro e Fernandinho. Técnico: Vaguinho Dias.
Guarani: Kozlinski; Mateus Ludke, João Victor, Ronaldo Alves e Matheus Pereira; Madison, Índio, Rodrigo Andrade e Giovanni Augusto; Júlio César e Lucão do Break. Técnico: Daniel Paulista.
Torcedor esperançoso
O torcedor bugrino espera uma campanha que leve ao acesso à elite nacional, já que o alviverde bateu na trave no ano passado. Henri Maeda, servidor público municipal, diz que na série B de 2022 o bugrino poderá entoar um mantra ou um hino. Com todo o respeito ao lado espiritual, a crença diz que através de um mantra (frase com que à custa de repetição, buscamos nos convencer de algo ou mudar a sua realidade), por isso o mantra será: “Vamos subir, Bugreeeeeee!”
“Por muitos anos esse tem sido o mantra da torcida Bugrina, assim foi no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro não vai ser diferente, e vamos nós cantar nas arquibancadas da nossa Taba. Na defesa ainda há o temor das bolas aéreas adversárias, já que se não encontramos um goleiro que saiba sair do gol, agora temos mais um batedor de pênalti (rss), enquanto que a chegada do zagueiro Leandro Castán pode significar a presença de um Xerife pra colocar ordem na casa”.
Maeda analisa outros setores da equipe. "Nas laterais estamos relativamente bem servidos, mas para o meio campo ainda é necessária a chegada de um substituto no mesmo nível do Bruno Silva, para somar com Marcinho, Giovanni Augusto e companhia. Sobre o Índio prefiro não comentar. No ataque, Maxwell à parte, não podemos depender do Lucão como o salvador da pátria, pois há muito tempo no que pese a passagem de bons (eu disse bons, não excelentes ) atacantes, ainda sonhamos com o “matador”.
Henri Maeda finaliza a análise dizendo que, num campeonato com Grêmio, Cruzeiro, Vasco dá pra continuar entoando o mantra, sem se esquecer da Chapecoense, Sport, Náutico, Bahia e Vila Nova. Afinal o nosso lindo hino diz que “Na vitória ou na derrota, hoje e sempre Guarani”.