Odorico Paraguaçú e o Dia D de Vacinação em Taubaté

Prefeitura de Taubaté obriga população a fazer via-sacra em Postos de saúde para se vacinar contra Gripe e com a Bivalente contra Covid-19

Cláudio Nicolini, do Revestrés

Revestrés - com Cláudio Nicolini

São mais de 30 anos de experiência no rádio e na TV. O apresentador do Band Cidade primeira edição ancora os debates eleitorais das principais cidades da região na tela da TV Band Vale desde o ano 2000. Também apresenta o Jornal Primeira Hora Regional na Bandvale FM. Aqui trará crônicas sobre o cotidiano e a política das cidades, além de analisar as ações dos governantes da Região Metropolitana.

Odorico Paraguaçú e o Dia D de Vacinação em Taubaté
Odorico Paraguaçú e o Dia D de Vacinação em Taubaté
Imagem/ TRE-SE

Marcado pra este sábado, dia 20, o dia D da campanha de multivacinação e influenza tenta melhorar os índices de vacinados no Estado. Pessoas acima de 6 meses podem tomar a vacina da gripe e a bivalente contra a Covid-19, pode ser aplicada pra quem já tomou 2 doses anteriores e tem mais de 12 anos.

Até ai tudo certo. Se acredita que o munícipe vá a um posto de saúde e possa ser imunizado contra as duas enfermidades, e até outras, como dupla adulto, tétano ou Hepatite B. Mas em Taubaté, a prefeitura consegue complicar a vida das pessoas.

O município divulga postos diferentes para as duas principais enfermidades – Covid-19 e Influenza – o que obriga o morador a visitar 2 postinhos, e talvez enfrentar duas filas, pra ser imunizado. Que raio de Dia D é esse que obriga a pessoa a se deslocar pra se vacinar? Não seria mais fácil todos os postos ter todas as vacinas, nesse dia específico, para atender a população?

Isso porque os números são alarmantes – e aí não é exclusividade de Taubaté. Mas na cidade, segundo dados do Vacinômetro do Governo do Estado, pouco mais de 33 mil pessoas receberam a dose da Bivalente – menos de 15% do público alvo.

Ações como essa deixam o personagem Odorico Paraguaçu, o folclórico político de Sucupira criado por Dias Gomes nos anos 70, de bochechas rosadas. Taubaté merece muito mais atenção, organização e competência na saúde nesse pós-pandemia. E não adianta achar que a imprensa é “marronzista e badernenta”.