São mais de 30 anos de experiência no rádio e na TV. O apresentador do Band Cidade primeira edição ancora os debates eleitorais das principais cidades da região na tela da TV Band Vale desde o ano 2000. Também apresenta o Jornal Primeira Hora Regional na Bandvale FM. Aqui trará crônicas sobre o cotidiano e a política das cidades, além de analisar as ações dos governantes da Região Metropolitana.
A paralisação de motoristas e cobradores que surpreendeu, entre outros o prefeito joseense Anderson Farias, chama a atenção pela causa: dessa vez não há problema com salários, reajustes ou demissões no setor. O problema está nas contratações. E a prefeitura correu para apagar o incêndio, numa reunião com representantes dos trabalhadores marcada as pressas, enquanto não consegue colocar na rua nova licitação do sistema. Não podemos esquecer que a última (a terceira tentativa) foi barrada pelo Tribunal de Contas do Estado, a pedido de um vereador da oposição. O projeto previa alugar 400 ônibus elétricos.
O sindicato dos trabalhadores do setor reclama que orientadores de transporte estariam fazendo a função de cobradores nos veículos elétricos da linha verde – que não andam mais somente nos trechos criados para eles. Na linha verde, as pessoas pagariam a tarifa no acesso as estações, e não nos coletivos. Por isso os veículos – de grande capacidade, articulados – não tem a posição para o cobrador. É ai que os “orientadores” ajudariam os usuários, e fariam a função do cobrador, segundo os sindicalistas.
Esse é só mais um capítulo da bagunçada gestão da mobilidade urbana da atual “cidade inteligente”. A nova licitação do transporte de São José dos Campos não sai do papel, as empresas que aí estão desde a administração Eduardo Cury tem contratos prorrogados, a linha verde se mostra ineficaz, e com isso, os veículos adquiridos para ela rodam por quase toda a cidade misturados aos ônibus “comuns”. E o secretário de mobilidade? Gláucio Lamarca se esconde atrás do porta-voz Cássio Urano, diretor de transportes, e não explica quando o imbróglio vai terminar.
Enquanto isso teve usuário que pagou mais de cinquenta reais para veículos de aplicativo, em trecho que costumeiramente custa quinze. A lei da oferta-procura faz com que eles comemorem cada paralização.