Remoção e substituição das restaurações em amálgama de prata

Uso do amálgama de prata tem envolvido profissionais de áreas distintas, além dos cirurgiões dentistas

Redação Band Vale

A saúde começa pela boca - com Otavio Luis Fonseca

Com experiência clínica que alcança 32 anos, Dr. Otavio Luis Fonseca, diretor clínico da Clínica Ortovip, referência em todo o vale do Paraíba, possui titulação em quatro especialidades na odontologia: Ortodontia, Ortopedia Funcional dos Maxilares, Radiologia (imagiologia) e Implantodontia. No blog “A saúde começa pela boca”, pretende trazer informações relevantes sobre a saúde bucal e sua importância na saúde sistêmica, além de temas como prevenção e reabilitação da saúde bucal.

Dr. Otávio Luís Fonseca, da Ortovip
Dr. Otávio Luís Fonseca, da Ortovip
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Segundo Mondelli, a atuação para se eliminar o uso do amálgama de prata tem envolvido profissionais de áreas distintas, além dos Cirurgiões Dentistas.

O protocolo clínico para substituição das restaurações em amálgama deve ser realizado com critério e atenção no manuseio e descarte, evitando a contaminação com o mercúrio durante o processo. 

R.SONI E COL., destaca a correlação do número de restaurações de amálgama com aumento na concentração de mercúrio na urina, na saliva e fezes. Também relatou evidências do aumento da concentração de mercúrio em tecido cerebral e renal relacionado com número de restaurações de amálgama em humanos submetidos a autópsia. 

Mercúrio afeta principalmente os sistemas nervoso e renal, embora também possa ter efeitos sobre os sistemas imunológico, respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, hematológico e reprodutivo. 

O cirurgião dentista está exposto a estas condições de inalação de vapores de mercúrio na sua prática diária, o que deve motivar o profissional a observar critérios de segurança na atuação clínica durante a remoção das restaurações de amálgama.

O protocolo clínico para a remoção deve incluir equipamentos de proteção individual para o cirurgião dentista e os profissionais envolvidos no processo com máscaras que filtram a passagem do ar, e os pacientes protegidos com oxigenação individual.

Para maior proteção a utilização de sugadores de alta potência é indicada para aspirar os vapores durante a remoção do amálgama.

A indicação do material para substituir as restaurações em amálgama leva em consideração a indicação individual para o caso clínico.

Os protocolos para procedimentos clínicos mais seguros devem ser observados, com ações preventivas e curativos, sempre pensando nas melhores condições de saúde dos pacientes e profissionais envolvidos.

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