Os consumidores de São José dos Campos planejam usar o décimo terceiro salário para pagar dívidas e comprar presentes de Natal. A ACI (Associação Comercial e Industrial) da cidade, prevê um aumento de vendas superior a 15% no Natal deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado
O levantamento, feito em parceria com a Universidade de Taubaté, por meio do Nupes (Núcleo de Pesquisas Sócio-Econômicas), foi realizado nos dias 16 e 18 de novembro. Os pesquisadores ouviram 126 pessoas em locais de grande concentração de comércio na cidade: praça Afonso Pena, Calçadão da Rua 7, eixo da Avida Andrômeda e nos shoppings Centro, CenterVale e Vale Sul.
Segundo a pesquisa, pagar dívidas com o dinheiro do 13º salário é prioridade para 31,9% dos consumidores de São José dos Campos. Em segundo lugar, de acordo com 20,2% dos entrevistados, o dinheiro extra ser destinado a comprar presentes de Natal, o que é uma boa notícia para o comércio. O dinheiro do 13º. salário também vai ser usado para investimento ou poupança (14,9%) e em viagens de final de ano (12,8%).
Tíquete médio
A pesquisa ACI/Unitau também tem outras boas notícias para o comércio da cidade. Segundo os índices, a maioria dos consumidores de São José dos Campos planeja comprar presentes neste Natal (77,5%), com um tíquete médio de R$ 300 a R$ 500 (46,5%), bem acima do registrado em 2021. Sobre o aumento do valor do tíquete, não resta dúvida: perguntados sobre isso, 81,4% dos consumidores entrevistados disseram que vão gastar mais no Natal deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Presentes preferidos
O levantamento revela ainda que os presentes preferidos para este Natal são roupas (44,2%), calçados (15,1%) e brinquedos (12,8%). Como forma de pagamento, 74,4% dos consumidores disseram que vão fazer suas compras à vista, usando, em grande parte, cartão de débito (37,2%). Mas não é só: outros 25,6% afirmaram que vão parcelar suas compras em cartão de crédito; 20,9% planejam pagar em dinheiro e 10,5%, por meio de pix.
As formas de pagamento podem variar, mas uma coisa é certa: os consumidores vão continuar a pesquisar preços antes de definirem as suas compras, segundo 61,7% dos entrevistados.