Câmara de Taubaté aprova reforma administrativa que extingue cargos e secretaria

Projeto agora será encaminhado para sanção do prefeito José Saud (MDB), que também é o autor do documento

Redação Band Vale

Câmara de Taubaté aprova reforma administrativa que extingue cargos e secretaria
Câmara de Taubaté aprova reforma administrativa que extingue cargos e secretaria
Reprodução/PMT

A Câmara de Taubaté aprovou, na noite desta terça-feira (5), o projeto de lei complementar 24/2023, que prevê uma reforma administrativa no município. Foram 11 votos favoráveis e 7 contrários.

O projeto agora será encaminhado para sanção do prefeito José Saud (MDB), que também é autor do documento.

Votaram a favor:

  • Adriano Coletor Tigrão (Cidadania)
  • Boanerge dos Santos (PTB)
  • Douglas Carbonne (Republicanos)
  • Jessé Silva (PL)
  • João Henrique Dentinho (União)
  • Marcelo Macedo (MDB)
  • Neneca (PDT)
  • Nunes Coelho (Republicanos)
  • Paulo Miranda (MDB)
  • Richardson da Padaria (União)
  • Rodson Lima Bobi (PSDB)

Votaram contra:

  • Diego Fonseca (PSDB)
  • Elisa Representa Taubaté (Cidadania)
  • Moisés Luciano Pirulito (PL)
  • Prof. Edson (PSD)
  • Serginho (PP)
  • Talita Cadeirante (PSB)
  • Vivi da Rádio (Republicanos)
  •  

Sobre o projeto

O projeto foi enviado à Câmara no dia 22 de setembro deste ano. 

O documento estabelece a redução de cargos e salários, além da extinção de uma Secretaria. Mais enxuta, a nova estrutura administrativa da Prefeitura prevê como impacto financeiro uma economia de cerca de R$ 12 milhões ao ano.

Segundo a Prefeitura, o projeto foi elaborado pela Comissão Municipal de Contenção de Despesas, sob orientação direta do prefeito.

A administração afirma que o projeto é uma correção de rota em relação a projetos anteriores e atende a dois fatores principais:

  • Mudança acentuada no cenário econômico nacional, que reflete em uma queda de repasses de recursos importantes, como ICMS e FPM (Fundo de Participação dos Municípios), o que afeta a todos os municípios brasileiros;
  • E a Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) acordada com a Justiça e o Ministério Público sobre projeto anterior.

A nova Reforma Administrativa também integra o processo de contenção de despesas adotado pelo governo Saud em julho, em razão da queda registrada de repasses de recursos, como, por exemplo, ICMS e FPM.

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