Câmara de Taubaté recebe contas de 2020 de Ortiz Júnior, julgadas irregulares pelo TCE

Início do processo de julgamento será conduzido pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO)

Redação Band Vale

Câmara de Taubaté recebe contas de 2020 de Ortiz Júnior, julgadas irregulares pelo TCE
TCE mantém parecer desfavorável às contas de Ortiz Junior em 2020
Divulgação

A Câmara Municipal de Taubaté recebeu, na tarde desta quarta-feira (18), as contas de 2020 do ex-prefeito Ortiz Júnior, julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). O parecer prévio do tribunal será lido na sessão ordinária da próxima terça-feira (24) e publicado no Boletim Legislativo, além de ser disponibilizado na internet e no saguão da Câmara para consulta pública pelo prazo de 60 dias.

O início do processo de julgamento será conduzido pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), formada pelos vereadores Elisa Representa Taubaté (Novo), presidente; Serginho (PDT), secretário; e Douglas Carbonne (SD), membro. 

A comissão tem a responsabilidade de intimar Ortiz Júnior, que terá 15 dias para apresentar sua defesa. Após o recebimento da defesa, o relator designado pela CFO terá dez dias para emitir seu voto, e os demais membros da comissão terão mais dez dias para emitir seus pareceres.

Independente da recomendação do relator, será elaborado um projeto de decreto legislativo para rejeição do parecer do TCE-SP. O julgamento das contas será realizado em uma sessão exclusiva, convocada pelo presidente da Câmara com antecedência mínima de cinco dias. Para que o parecer do tribunal seja rejeitado, será necessário o voto favorável de dois terços dos vereadores, ou seja, 13 votos. Caso contrário, prevalecerá o julgamento do Tribunal de Contas.

O que diz Ortiz Júnior

Em nota enviada ao jornalismo da Band Vale, Ortiz Júnior esclareceu que o Tribunal de Contas não rejeitou as contas de 2020, mas apenas elaborou um parecer prévio que será submetido ao devido processo legal pela Câmara de Taubaté, garantindo o contraditório e a ampla defesa. Ele afirmou ter convicção de que suas contas estão em ordem, atribuindo as ressalvas feitas pelo tribunal a questões formais em um ano marcado pela crise global da pandemia. Ortiz reforçou que não houve dolo ou má-fé em sua gestão e que está confiante na conclusão favorável do processo.

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