Aurozita Régia da Silva, de 62 anos, uma mulher com extensa ficha criminal e foragida da Justiça desde junho de 2023, foi presa pela Polícia Militar na Rodovia Presidente Dutra, em Queluz, no interior de São Paulo, na tarde desta quinta-feira (08). A prisão ocorreu após a abordagem de um veículo clonado, no qual Aurozita estava no banco do carona.
Aurozita é uma figura conhecida no mundo do crime, acumulando mais de 45 registros criminais, incluindo roubo, furto, estelionato e ameaça. Um dos casos mais notórios em sua ficha foi o envolvimento em um assalto ao apartamento do humorista Ary Toledo, em 1992, que trouxe grande notoriedade ao seu nome. Apesar de ser apontada como integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), ela nega qualquer ligação com a facção criminosa.
Segundo informações do Tribunal de Justiça de São Paulo, Aurozita tinha sete mandados de prisão em aberto, relacionados a diversos processos judiciais nas comarcas de Taubaté e Pirassununga. Ela estava foragida há mais de um ano, após romper a tornozeleira eletrônica durante uma saída temporária e não retornar à Penitenciária Feminina de Tremembé, onde cumpria pena no regime semiaberto.
Sobre a prisão
No momento da prisão, Aurozita estava em um carro com placas adulteradas, que foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no km 14 da Dutra. A motorista do veículo, Maria Célia Martins, de 55 anos, confessou ter alterado a placa para escapar de multas e foi detida e indiciada pela adulteração.
Após a prisão, Aurozita foi ouvida em juízo e afirmou não ter sofrido agressões ou constrangimentos durante a operação policial. As prisões foram homologadas, e o caso será redistribuído para a 2ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté e para a 1ª Vara da Comarca de Pirassununga.
O Jornalismo da Band Vale procurou a defesa de Aurozita e aguarda um posicionamento. Assim que uma nota for encaminhada, a notícia será atualizada.
