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Defesa Civil exonera coordenador regional Wander Vieira

Wander admitiu ter mentido sobre sequestro e tentativa de assalto

Redação Band Vale

Defesa Civil exonera coordenador regional Wander Vieira
Reprodução

O coordenador da Defesa Civil Estadual Wander Vieira foi exonerado de suas funções após admitir nesta quarta-feira (03), que mentiu sobre um caso de sequestro e tentativa de assalto. 

Em nota, a Defesa Civil informou que um novo profissional será indicado para o cargo de Coordenador Regional de Defesa Civil. O órgão também afirmou que não compactua com qualquer tipo de desvio de conduta e reforça seu compromisso com a proteção das pessoas. 

Wander Vieira justificou em uma nota publicada pelas redes sociais que no dia teve um surto, pois estava usando medicações controladas, acabou ingerindo álcool e estava passando por problemas de relacionamento.

Confira a nota publicada por Wander:

Neste momento, torna-se necessário levar ao público em geral, este esclarecimento quanto aos fatos em que me envolvi, e que foram, e estão sendo objeto de especulação coletiva, insidiosa, continua, com o claro objetivo de me atingir como cidadão e pessoa pública.

Evidente que há no íntimo das pessoas que se apropriaram das notícias, a que dei causa, por exclusiva imprudência minha, um furor de vingança e rancor, que não ouso buscar entender.

Com efeito, no dia dos fatos, sob efeito de excessiva medicação controlada, somada ao uso de álcool (uma taça de vinho), em razão de uma grave crise em meu relacionamento amoroso, entrei em surto, e, publicamente relatei uma situação que, agora, entendo não ter acontecido.

Não busco desculpas, nem relevar os defeitos que possuo como ser humano, mas admito que errei, tendo comunicado de imediato as autoridades responsáveis a dimensão desta minha atitude e suas possíveis consequências. Ainda assim, observo que tenho sido vítima de intensa e ácida campanha difamatória, seja nas redes sociais, na mídia, e em outros meios de informação.

Acredito que as pessoas, de uma forma geral, têm o direito de saber o que de fato aconteceu, para que possam avaliar em seu íntimo o que venho sentindo. Reafirmo, não houve sequestro, embora, em minha condição perturbada, tenha assim me posicionado. Errei, repito, e venho me penitenciar pelo comportamento que adotei.

Tudo o que vier a público, numa ordenada ação para destruir minha reputação, nada trará de novo em relação aos fatos que já noticiei, apenas servira para demonstrar o ódio incompreensível que move meus detratores.

Adianto que se tiver de responder administrativa ou judicialmente pelos efeitos dos comportamentos mencionadas, assim o farei, com a tranquilidade necessária a quem deseja permanecer em paz. Minha vida pública será meu testemunho, e a paz jamais me será subtraída, apesar da sanha incontida de meus algozes, que, suponho, nunca erraram na vida.

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