O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar denúncias contra a deputada estadual Letícia Aguiar, do PSL, de São José dos Campos, sobre supostas irregularidades praticadas no gabinete da parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado.
O inquérito civil instaurado pelo MP investiga a prática das chamadas “rachadinhas”, uso de pessoas como “laranjas”, funcionários fantasmas e desvio de função durante o período eleitoral das eleições municipais do ano passado.
De acordo com a denúncia, assessores da deputada que ocupavam cargos comissionados na Alesp usavam o horário do expediente para fazer campanha em São José dos Campos e Jacareí.
O Ministério Público diz que a possível manobra afronta os princípios constitucionais da legalidade, do interesse público, impessoalidade, moralidade, razoabilidade, finalidade, motivação e eficiência no serviço público.
Por nota, a deputada disse que “essa denúncia absurda e caluniosa é mais um ataque que estamos sofrendo por sermos oposição ao PSDB e ao governo Doria. Eles se sentem ameaçados por conta do belo trabalho que realizamos, com seriedade e que é pautado nos princípios conservadores, mas principalmente, porque somos apoiadores do Presidente Bolsonaro”.
Em discurso na Assembleia Legislativa, Leticia Aguiar disse que o denunciante terá que provar todas as acusações que lhe foram feitas. “Denunciação caluniosa é crime”, disse.